Hortícolas

Alho-francês: ficha de cultivo

alho-francês

Habitualmente utilizado em sopas ou cru em algumas salada, o alho-francês é uma hortícola rica em vitaminas A, C e potássio, que não pode, nem deve, deixar de fora do seu prato. Saiba já como pode cultivar este vegetal da época.

Ficha de cultivo

Família: Aliáceas.

Periodo vegetativo: 3 meses.

Consociação favorável: Cenoura, aipo, morango, tomate.

Consociação desvaforável: Beterraba, feijão-verde, ervilha, repolho, salsa, alface, couve-rábano.

Características: Adapta-se a qualquer clima, mas prefere os amenos e húmidos. Não se dá bem com solos ácidos. A amontoa servirá para o branquear.

Temperatura: Aguenta bem o frio até -7ºC. Existem variedades adaptadas que podem suportar até -20ºC.

Reprodução: Pode semear entre meados do inverno e do verão para colher de forma escalonada. Semeie primeiro no viveiro e, com o bom tempo, ao ar livre. Transplante quando se assemelhar a um lápis, cortando um terço do comprimento das folhas e das raízes e enterrando bem (4 cm). Deixe 10 cm entre plantas. Se arrancar e deixar ao ar por 1 ou 2 dias, o alho-francês irá enrijecer e ganhar defesas contra um eventual ataque por parte da lagarta-do-alho-francês. As sementes de alho-francês têm uma capacidade germinativa de 2 anos. Se espigar, convém deixar que o processo se desenrole até ao fim, uma vez que depois da morte da planta surgirão ao redor pequenos rebentos, que facilmente serão transplantados e engordarão.

Rega: Requer uma humidade constante.

Problemas: Atrai mosca-da-cebola e lagarta-do-alho-francês; em condições de humidade extrema, apanha fungos.

Adubação: O seu nível de exigência é médio. Opte por composto curtido, já que não tolera o mais fresco. Dá-se bem com chorume oriundo do esterco, de consolda e de urtigas, devido ao seu teor em nitrogénio.

Colheita: O ideal é colher quando alcançou o seu pico de desenvolvimento, mas se começar a fazê-lo quando ainda se encontrar verde, prolongará o período de consumo da safra.

Livro “A Horta-Jardim Biológica” de Mariano Bueno e Jesús Arnau

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