Estar no Parque Nacional da Peneda-Gerês no início de julho, no fim de julho e no fim de setembro são experiências bastante diferentes. Todas elas maravilhosas. Sobre as experiências de julho já escrevi na crónica de setembro. No início de outubro, voltei para um terceiro retiro de plantas medicinais na expectativa de me deslumbrar com as magníficas cores de outono que tanto caracterizam as faias, os castanheiros, os bordos e as bétulas nesta paisagem única. Enganei-me, mas não me desiludi. O frio ainda não tinha chegado e portanto a mensagem ainda não tinha sido transmitida às árvores de que deveriam começar a mudar a cor da sua folhagem. Caminhava-se para o fim da época das vindimas, o ar cheirava a mosto na aldeia da Ermida, aqui e acolá o fogo alimentava os alambiques onde se destilavam as uvas para a tão apreciada aguardente vinícola, que uso para macerar plantas e fazer alcoolaturas/tinturas medicinais de pilriteiro para tratar a ansiedade e regular o coração, de urtigas para tratar anemias, retenção de líquidos, gota, dores reumáticas, de agulhas e gemas de pinheiro para fortalecer o sistema imunitário e aliviar problemas de tosse e de bronquite. O álcool é um excelente veículo para … Continue a ler Plantas medicinais do Gerês
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