Para um bonito maciço
Fazer coberturas, podar ligeiramente as rosas, cortar todo o material murcho, enfim… no verão, todos os trabalhos que fizer nos seus grupos florais têm sempre o mesmo objetivo: manter a cor o máximo possível.
Adubar e arejar
O objetivo de encher o maciço com anuais é produzir elevado número de flores durante o máximo de tempo possível. Para isso, o solo deve estar bem adubado, arejado e solto, três coisas que sem duvida garantem uma boa cobertura floral no verão.
Pode fazer esta cobertura com os restos do jardim decompostos mas nos centros de jardinagem também existem produtos de qualidade: composto, estrume, casca de pinho e outros.
Coloque uma camada do produto escolhido junto aos pés das plantas mas não junto aos ramos para evitar que apodreçam.
Tesouras à mão
Quando as vivazes de folha e flor pequena estiverem murchas e perderem as características estéticas, faça uma poda de rejuvenescimento.
Pode fazer a poda ramo a ramo, com tesoura de podar, mas com o corta-sebes de duas mãos o trabalho é mais rápido porque consegue cortar mais de cada vez.
Enterre os bolbos
Quando a cor termina, é altura de começar a colocar os bolbos precoces: crocus, jacintos, entre outros.
Como cada bolbo pode dar mais florações nos anos seguintes se os guardar no inverno, uma forma de facilitar essa tarefa é instalar os bolbos no maciço dentro de um recipiente. Deixe a mesma separação entre os bolbos para não ficarem apinhados.
Planear antes de plantar
Se nos próximos tempos tiver de fazer um novo maciço, antes de colocar as plantas faça um esboço em papel com os locais que cada espécie irá ocupar. Depois é só aplicar o desenho na plantação que fizer no terreno.
Para evitar erros, antes de abrir os buracos no solo, coloque as plantas com os respetivos vasos para testar as posições. Saber de antemão quantas plantas cabem em determinado espaço evita correções posteriores.
Pode as rosas
Tem rosas enxertadas ou de tronco alto? Neste caso, pode-as. Não se trata de uma poda normal como a do final do inverno para melhorar a forma mas sim para forçar a saída de novas flores e atrasar a formação de frutos.
Corte as flores quando começarem a perder esplendor por baixo da segunda ou terceira folha, começando por cima. Nas variedades trepadeiras, suprima as flores.
Manutenção de árvores
São as plantas maiores do jardim mas á exceção da poda, que leva mais tempo, o resto da manutenção das árvores e arbustos é bastante fácil, como pode verificar nesta seleção de tarefas.
Corte a sebe com uma guia
Utilize tesouras corta-sebes de duas mãos para alinhar as suas sebes. No caso de pretender cortar as sebes baixos para que fiquem perfeitas, estenda uma corda entre dois paus cravados nas extremidades da sebe, à altura pretendida, e corte pelo alinhamento da corda. Desta forma, consegue alinhar a sebe de forma perfeita.
Proteja a sementeira
Se não tem outra alternativa senão pisar uma zona recém-plantada, coloque uma tábua sobre a zona semeada e passe por cima ou trabalhe nessa área. A tábua também é prática para servir como guia para alinhar o relvado.
Corte os rebentos das trepadeiras
Existem trepadeiras que necessitam de poda no início do verão: as que florescem sobre os rebentos maduros do ano anterior, como a buganvília, alguns jasmins e a Passiflora, entre outras.
Reconhecer estes rebentos é fácil: são menos flexíveis e mais escuros que os do ano em curso. Corte-os e retire os mortos ou apinhados depois do desenvolvimento floral. Desta forma, desenvolvem novos rebentos antes do inverno.
Herbicida contra daninhas
Durante os dois primeiros anos depois da plantação de um arbusto, deve assegurar-se que nenhuma daninha cresce a seus pés, num diâmetro de pelo menos um metro. Para isso, faça uma boa cobertura em redor do arbusto.
Mesmo assim, no caso de surgirem infestantes, arranque a planta com as raízes. A alternativa é aplicar um bom herbicida.
Leia mais: Aprenda a erradicar as ervas daninhas
Regue em profundidade
Os arbustos jovens necessitam rega regular e os estabelecidos apenas depois de seca muito prolongada. Em ambos os casos, regue sempre em profundidade e empape bem a terra.
Nunca regue ligeiramente porque isso favorece os crescimento de raízes junto da superfície. A melhor altura do dia para regar é ao entardecer quando a evaporação é mínima.
Relvado sempre verde
Além da rega (se automática, melhor), o relvado exige cortes semanais para manter o bonito aspeto de almofada verde.
Programe o corte semanal
Uma vez por semana. Esta é a frequência de corte que o relvado necessita agora. Para evitar problemas nas tesouras do corta-relvas, corte apenas com a erva seca e nunca mais do que um terço em altura.
Para quem acha a tarefa de cortar a relva uma coisa maçadora ou para quem não tem muito tempo para estas tarefas, existem no mercado corta-relvas programáveis que fazem todo o trabalho por si.
Depósito para resíduos
Quando termina de cortar a relva, ficam restos por todo o lado. Como é necessário recolher estes restos para não provocarem apodrecimentos ou atraírem parasitas, uma forma de não ter de varrer é adquirir um corta-relvas com depósito para resíduos.
Retire o depósito após o corte e desfaça-se dos resíduos ou aproveite-os para composto.
Tapetes em vez de sementes
Em plena canícula, com as temperaturas tão elevadas e a ausência de chuva, semear relvado é arriscado.
Para simplificar a tarefa, em vez de semear, instale rolos de relva já cultivada. Trata-se dos tapetes, sem dúvida mais caros que as sementes, mas mais fáceis de instalar, sobretudo nesta época.
Em poucos dias fica estabelecido e poderá desfrutar da relva praticamente de imediato.
Barreiras na relva
De tempos a tempos é necessário cortar as margens desalinhadas do relvado.
Esta tarefa é fácil de executar, por exemplo, com uma pá de ângulos retos. Mas para não ter que estar dependente desta tarefa, faça como mostramos na imagem: meça todos os lados da área de relvado para saber quantos metros de barreiras necessita.
Em plástico ou metal, estas barreiras instalam-se entre plantações e são extremamente eficazes, além de decorativas.
Regue mesmo quando não há sol no verão!
Em pequenas extensões verdes, a rega mais prática é com mangueira. Mas no caso de grandes relvados, é necessário instalar um circuito subterrâneo e automático de rega, com uma série de aspersores que sobem à superfície na altura de regar.
Manual ou programada, a rega deve ser feita quando o Sol está mais baixo e menos quente, ou seja ao início da manhã, ao final da tarde ou mesmo à noite.
Vasos e jardineiras
Através da água e do substrato, as plantas em vaso recebem tudo o que necessitam. Por isso, o segredo é que contem sempre com ambos.
Carro para trasladações
Já não há desculpa para não mudar de sítio uma planta que se encontra em local desfavorecido. Com um carrinho de mão como o da imagem o esforço é praticamente mínimo e o transporte bastante rápido e seguro.
No verão é particularmente útil ter um carrinho destes porque muitas plantas não suportam as condições tórridas e necessitam de sombra.
Vigie bem para não ter de curar
Inspecione bem as plantas para detetar a presença de algum sintoma raro. É mais fácil atacar os problemas no início do que quando já vão avançados.
As revisões podem ser feitas quando está a executar qualquer outra tarefa, tipo rega ou poda, não exigindo por isso muito tempo extra.
Prender sem apertar
Muitas plantas, sobretudo trepadeiras, poderiam ter melhor aspeto se fossem atadas às respetivas infraestruturas (espaldares e pérgolas, por exemplo) na altura adequada.
O início do crescimento é, sem duvida, a melhor fase para conduzir ou colocar tutores. Mas nunca é tarde. E não esqueça de atar as plantas sem as apertar demasiado.
Coberturas para nutrir
Nas formações alpinas realizadas em jardineiras é possível juntar uma camada de gravilha por cima do substrato para reduzir a perda de água e manter o ramo das plantas livre de humidades.
Esta técnica é extrapolável para todas as espécies cultivadas em recipientes, embora no caso de herbáceas vivazes ou anuais, como as petúnias da imagem, em vez de gravilha coloque casca de pinho ou composto porque, ao decomporem-se, são nutrientes extra para as plantações.
Substrato solto no verão
Com a rega, agora, são frequentes duas circunstâncias. Por um lado, a superfície do substrato está dura. Sucede quando a água não escoa. A solução reside em picar o substrato com uma forquilha e submergir o vaso num recipiente com água.
Por outro lado, a água entra e sai rapidamente pela drenagem. Ocorre quando o substrato se contrai e se separa das paredes do vaso. Neste caso, submerja o vaso em água até a terra ficar bem empapada e pronta para os dias quentes que se avizinham.
Plantas de interior
O reduzido número de exemplares que tem em casa são agora mais exigentes do que em outras épocas mas não consomem mais tempo de trabalho do que as do jardim.
Pulverize folhas e substrato
Com algumas espécies tropicais, como as bromeliáceas, por exemplo, é agora necessário um trabalho muito fácil para evitar a falta de turgescência e vitalidade.
Trata-se de borrifar uma ou duas vezes por dia em redor das plantas ou nas folhas, se forem, respetivamente, pilosas ou não. Quando estiver com o pulverizador na mão, aproveite para humedecer ligeiramente a superfície do substrato.
Promova a ventilação
Os dias quentes e a falta de rega, como é sabido, secam as plantas. Se isso suceder, corte as espécies afetadas para favorecer a ventilação e assegurar novos rebentos.
No caso de folhas pequenas, corte à mão, em caso de folhas grandes, utilize a tesoura de podar.
Adubações de verão e regas abundantes
Os fertilizantes líquidos são os mais fáceis de aplicar. Misturam-se com a água da rega e aplica-se de 10 em 10 dias na primavera e no verão. O produto é absorvido quase de imediato pela planta.
Mude a terra gasta
Há espécies que conseguem chegar ao estado adulto em vasos pequenos e assim se manterem. No entanto, é conveniente retirar parte da terra que rodeia as raízes e substituir por nova. Qualquer altura é boa para esta operação, exceto quando a planta estiver em flor.
Semeie novos exemplares no verão
Comece com anuais. A partir daí, pode experimentar espécies mais difíceis. A técnica, no entanto, é a mesma: se necessitar poucas, encha um vaso com substrato e reparta as sementes uniformemente, cobrindo com terra fina.
Se, pelo contrário, pretende muitas plantas, faça o mesmo mas numa bandeja de plantação. Regue e tape a sementeira com plástico esburacado.
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