Revista Jardins

Afídeo castanho dos troncos

Saiba quais são as principais características desta praga e como combatê-la.

Praga

Afídeo castanho do Pessegueiro, afídeos dos troncos, afídeo dos ramos (Pterochloroides persicae ou Pterocloroides persicae).

Características

Pequeno insecto com 2,7-4,2 mm de comprimento, corpo oval, ligeiramente brilhante, com cores castanho-escuro e preto.

Ciclo biológico

Um grande número de colónias podem ser vistas nos ramos e troncos das plantas hóspedes (a partir de agosto), nas zonas mais sombreadas da árvore. O afídeo consegue sobreviver ao inverno, pois atravessa esta estação no estado de ovo, escondido em folhas e troncos. Sendo o macho desconhecido, os ovos são postos por uma fêmea não fecundada (partenogénese).

Plantas mais sensíveis

Pessegueiro, amendoeira e damasqueiro.

Danos

O ataque verifica-se nos rebentos novos, ramos e no tronco das árvores. O pulgão, suga a seiva, das plantas, produzindo a melada característica que é procurada pelas formigas. Nesta melada desenvolve-se uma intensa, fumagina que cobre os ramos e folhas impedindo que estas elaborem a fotossíntese. Esta infestação dá-se mais em grupos de plantas isoladas. O insecto também é perigoso, pois pode ser um vector ou transmissor de vários vírus.

Combate biológico
Prevenção/aspetos agronómicos

Eliminar as plantas espontâneas; diminuir ao máximo a adubação azotada; utilizar plantas repelentes como: hortelã, pimenta, alho, cebola e Nasturtiums (trapaeolum majus); regar os troncos e ramos por aspersão; adubar com composto e corrigir carências das plantas; aplicar placas amarelas autocolantes.

Luta química biológica

Utilização de óleos insecticidas, sabão de potássio, macerado de urtiga, água de cozer batatadoce, infusão de tanaceto, rotenona, inseticidas com pyrethrum, quássia, inseticida natural com ryania, óleo de verão, piretrinas naturais e em último caso utilize pirimicarbe (não permitido em A.B, mas tem menos efeitos secundários).

Luta biológica

Com coccinelídeos (joaninhas), sirfídeos (pequena vespa), Crisopas, escaravelhos do solo (Carabidae) e fungos entomoparasitas.

Foto: Pedro Rau

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