Na última semana, a Agroglobal voltou a afirmar-se como a maior montra de inovação agrícola em Portugal, reunindo empresas, instituições e profissionais que moldam o presente e o futuro da agricultura. Mais do que uma feira, este encontro transformou-se num espaço de partilha, diálogo e descoberta, onde tradição e tecnologia caminham lado a lado.
Entre os corredores cheios de energia e novidades, destacaram-se marcas que já fazem parte do quotidiano de muitos profissionais e empresas do setor. Foi o caso da Siro e da Nutrimais – substratos produzidos pela Lipor – que apresentaram soluções cada vez mais alinhadas com práticas sustentáveis e com as necessidades reais de quem trabalha a terra. Também a Biostasia marcou presença com a sua gama de produtos fitossanitários amigos do ambiente.
Outro momento relevante foi a visita ao stand da Navigator, que mostrou como a floresta pode ser gerida de forma responsável, conciliando produção, biodiversidade e inovação. Também a Sysmart mereceu atenção, com os seus projetos relacionados com a gestão eficiente da água e da energia, temas incontornáveis num contexto de alterações climáticas e escassez de recursos.
A feira foi igualmente um espaço privilegiado para compreender a importância do financiamento e do apoio institucional no setor agrícola. No stand da Caixa de Crédito Agrícola, a proximidade com os agricultores era evidente, demonstrando que o futuro da agricultura depende também de parceiros financeiros atentos e acessíveis.
Entre as entidades presentes, a APPFN (Associação Portuguesa de Produtores de Plantas e Flores Naturais) reforçou o papel crucial da fileira ornamental, lembrando-nos que a agricultura não se resume à produção alimentar, mas também à beleza e à vivência cultural que as plantas oferecem.
Uma das descobertas mais entusiasmantes foi a Certis Belchim, empresa que se dedica a soluções inovadoras, incluindo bioestimulantes para as plantas, ferramentas essenciais para uma agricultura mais resiliente, sustentável e em sintonia com os ritmos naturais.
A Agroglobal 2025 deixou, assim, a clara sensação de que o setor agrícola português está cada vez mais preparado para responder aos desafios do futuro. Com conhecimento, tecnologia e colaboração, a agricultura revela-se não apenas como um motor económico, mas também como um campo fértil para a inovação e a esperança.
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