Revista Jardins

Faça uma sebe com rosas

Não será certamente novidade para ninguém que a rosa é a flor mais popular do Mundo. Raros são os espaços verdes onde não existe, pelo menos, uma rosa. As rosas são as mais seleccionadas e vendidas de todas as flores. É a autêntica rainha do jardim. Nas próximas páginas, fique a saber tudo sobre esta planta que encanta milhões de pessoas em todo o Mundo.

Para encher maciços, cobrir paredes ou pavimentar o jardim

Há que esteja convencido que a função mais importante de uma sebe é proteger dos olhares indesejados. Se é isto que lhe interessa de uma sebe, pode recorrer a ciprestes, juníperos, ligustros, loureiros e outras que não se distinguem pela beleza das flores, mas porque têm folhagem perene impenetrável.

No entanto, há outras razões para colocar uma sebe no jardim: impedir a passagem; separar ambientes; demarcar outras plantas; entre outras. Para estas necessidades pode contar com as rosas, porque cumprem a sua função na perfeição, além de contribuírem de forma inequívoca para a beleza do jardim.

A Vermelho por dentro. Na zona posterior da imagem observe a sebe perimetral grande, simétrica e perfeita de tejo (Taxus bacata). À frente, uma sebe média da rosa “Harlex”. Com este alinhamento, pode compartimentar o jardim em zonas de relevo e de cor.

A classificação mais elementar das rosas refere as silvestres, as antigas e as modernas. As primeiras são conhecidas há cerca de 400 mil anos e mantiveram-se inalteradas. É a este grupo que pertence esta Rosa xantina spontanea “Canary Bird”.

As rosas arbustivas como esta “Excelse” formam autênticas colunas que se podem dispor quer em comprimento quer em altura para que a visão distinga diferentes ambientes, de acordo com as cores. Praticamente todos os exemplares deste tipo são de flor Polyantha, ou seja, oferecem raminhos de flores muito apreciadas.

As rosas reflorescentes são mais gratificantes que as de floração única primaveril. As poucas manchas de cor são tão impressionantes como as das trepadeiras vermelhas “Paul’s Scarlet Climber” mas duram apenas 20 dias. Estas “New Dawn, brancas, pelo contrário, começam a produzir floração em Maio.

Quase, porque nunca foi possível produzir rosas azuis. Existem variedades violeta, lilás, quase azuis, quase negras mas não em azul puro. O prestigiado roseirista britânico Jack Harkness afirmou que “as denominadas rosas azuis não são outra coisa que rosas vermelhas mal conseguidas”. Esta preciosidade sarmentosa violeta “Veinchenblau” ou “Bleu Violet” reveste valas, muros ou portas.

As rosas trepadeiras podem chegar a alcançar 6-8 metros nos casos mais raros. Com estas dimensões, é fácil ocultar qualquer zona do jardim mas quanto à casa, isso é outra história. Neste caso, a roseira trepadeira “City of York” consegue tudo. Lastima-se que não seja reflorescente, ou seja que apenas floresça na Primavera.

VEJA O VÍDEO: 12 MESES NOS JARDINS – COMO PLANTAR ROSAS

Todas as hipóteses:

Regra geral, o caminho que delimita o jardim da rua encontra-se revestido dos melhores materiais. O mais utilizado é a clássica rede de ferro forjado sobre muro de alvenaria. Se cobrir o muro com rebentos floridos de roseiras trepadeiras, este ganha nova decoração e até se trata de uma forma de receber os amigos com rosas.

Um grupo de rosas arbustivas pode constituir uma boa opção para a transição entre dois locais distintos do jardim. As roseiras gigantes alcançam facilmente um metro e meio e apenas perdem folhagem durante 3-4 meses por ano.

As bordaduras demarcam, protegem e realçam os maciços do jardim. São sebes baixas sem o objectivo de tapar a visão. As rosas em miniatura são ideais para substituir com eficácia plantas como alecrim ou santolina e para tapar daninhas ou coberturas defeituosas do solo.

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