Revista Jardins

Jardins virados a sul: Monte da Mesquita

Monte da Mesquita é um lugar excecional para nos revelarmos na Natureza contemplativa.

Três notas bastam para entender a escolha desta casa próxima de Serpa, na rota do Alentejo profundo e raiano, distante no compasso e na ideia de tempo, a forte inspiração que levou Pedro e Filipe a elevar um pavilhão de caça num retiro de descanso.

A nota na leitura da paisagem

Tem as rugas da secura e a sazonalidade fértil da terra xistosa, tão fugaz que ao acontecer, vibra em festa no jardim de suculentas e cactáceas. Da terra empoeirada emergem, iluminando, dezenas de flores de todas as plantas aparentemente adormecidas e que, assim, preenchem de emoção o que supostamente alguém não esperaria que crescesse em lugar tão agreste.

A nota sobre a lonjura

Que sai reforçado e atrai, esse elemento que nos propõe à contemplação, é a linguagem que mais envolve o jardim da casa. No Alentejo, procura-se a distância das vistas sobre campos e montes cultivados, desenhados numa comunhão que pôs de acordo o Homem e a Natureza. Resultam paisagens inebriadas de uma beleza silenciosa, o silêncio que dita a regra deste pedaço extremo de Portugal que aqui finaliza antes de lançarmos o olhar sobre terras de Espanha. O montado português é a extensão do jardim de xerófitas plantado por Filipe, o jardineiro perseverante que jamais se rendeu à dureza do clima do sudeste, outrora mais pluvioso, atualmente a aproximar-se das características do clima desértico.

A nota do exercício

Da jardinagem de sequeiro, a opção correta para uma casa de campo de quem não pode vigiar a sua manutenção com regularidade e praticidade. Não será nenhuma ausência que impedirá a sobrevivência do jardim e a variedade de espécies escolhidas.

E como conseguir um jardim mantido à distância e debaixo de um clima extremo? É tantas vezes a questão mais levantada quando há vontade de criar um pequeno paraíso vegetal onde possamos energizar embora saibamos que inúmeras questões adversas rapidamente nos fazem desistir. Talvez o segredo seja aceitar a Natureza na sua linguagem espontânea e saber como envolvê-la no jardim. Em ambiente rural, é invulgar conhecer um jardim harmoniosamente confundido com a paisagem espontânea e autóctone. Aqui foi respeitado o envolvimento da flora sem impor a rutura que as sebes e os muros exercem na paisagem. A evasão de vistas é fundamental para que esse distúrbio não aconteça e não foi construído qualquer elemento que defina o território. A única preocupação focou-se na ameaça dos rebanhos de ovelhas que pastavam no jardim e se deleitavam com as iguarias botânicas inusitadas na sua dieta, por essa razão, uma cerca de malha de arame cumpriu a proteção.

As ervas vivazes e anuais infestantes são um problema que se torna necessário evitar para a conservação técnica e limpeza visual do jardim de suculentas e cactáceas, não apenas por questões estéticas, as mais impactantes, mas sobretudo por rapidamente tornar o espaço descontrolado e afogar as espécies ornamentais introduzidas de porte rasteiro, incapazes de se defenderem. No inverno, é imperioso manter todas as suculentas e cactáceas livres do sombreamento e de ambientes constantemente húmidos que se formam com o surgimento e a existência de ervas daninhas. A transpiração destas em conjugação com as baixas temperaturas levam a queimaduras e podridão, fatais para que as espécies ornamentais não consigam recuperar na primavera. É fundamental procurar conservar o jardim arejado com ambiente seco – erradicando todas as ervas do solo – e o solo drenado. A grande maioria das espécies de suculentas e cactáceas suporta temperaturas muito baixas sempre que em ambiente arejado e solo drenado. O solo coberto por uma manta geotêxtil promove o controlo de infestantes e facilita o acabamento com lascas de pedra de xisto da região, visualmente muito interessante. A rega, com instalação automatizada otimiza o crescimento dos exemplares de forma mais eficaz, pois pretende-se que as plantas ganhem maturidade e dimensão próprias para compor um
jardim habilitado a ser usufruído de imediato ou no limite acelerar essa possibilidade. Contudo, foi sempre mote dos seus proprietários recuperar a casa com responsabilidade ambiental reciclando materiais da edificação e preexistências, como telas, borrachas, e a anterior subcobertura do telhado, utilizados como base para sobreposição de pedras dos passeios e caminhos. Acresce ainda a vantagem na eliminação de ervas daninhas e consequente utilização de herbicidas.

Estando salvaguardadas estas questões técnicas, a questão da ocupação do terreno passa pela escolha sapiente e correta das espécies que tolerem situações de limite, como a baixa manutenção, o clima extremo e condições de stresse máximo hídrico e exposição solar. No final, e talvez o fito mais procurado entre as preocupações, é a boa aparência dos exemplares dos seus jardins quando sabem que não poderão estar presentes com a devida frequência.

A Natureza tem sempre uma resposta em qualquer lugar. É preciso ao Homem deixá-la expressar-se, sendo unicamente premente saber ler o ambiente onde se pretende plantar um jardim e prepará-lo para receber as espécies certas. Elencarei as espécies capazes de cumprir expectativas já referidas, mas também surgem como invulgares no paisagismo dos jardins no Alentejo.

Apesar de não seguir o espírito do discurso do jardim, a cerca de arame é indispensável para evitar intrusão de javalis, veados e gado ovino e caprino, que, consoante a rotação das pastagens podem, circular junto do monte.

Os Cupressus sempervirens são elementos funcionais na estrutura da paisagem, enquadram-na numa tela pictórica que exige muito de pormenores como motivo de elevação na sua apreciação. Eles cumprem na perspetiva, na proximidade e no afastamento de vistas de modo seguro, o clássico protagonismo do imaginário mediterrânico. E o que se pretende aqui é incentivar a paisagem a sair do pitoresco, tão banal quando se desenha um jardim de casa de campo, e a entrar na categoria de pictural. O Cupressus sempervirens ‘Pyramidalis’, de porte considerável é tolerante a temperaturas extremas e pode ser cultivado em todo o território nacional até uma altitude de 1500 metros. Facilmente confundido nos viveiros com o Cupressus sempervirens ‘Stricta’ – o cultivar menos colunar das propostas existentes no mercado – há que assegurar a identificação, caso seja pretendido o rigor da forma do exemplar. Neste objetivo, o Cupressus sempervirens ‘Totem’, é
o que melhor cumpre com este requisito de design.

As hastes das inflorescências dos diversos agaves sublinham temporariamente a mesma função, pelo menos por dois anos, tempo que demoram desde o lançamento da haste até à queda das plântulas. E são às centenas, as pequenas plantas que poderão ser recolhidas e plantadas em qualquer época do ano em solo humedecido. Os clones, fáceis de cultivar serão um entusiasmante motivo para quem pretende iniciar um jardim de xerófitas em climas severos ou em espaços de baixa manutenção e presença humana, diga-se a atenção do jardineiro nos cuidados que habitualmente são dedicados à jardinagem. 

O Cupressus sempervirens cv. ‘Totem’, de menor porte e mais claro ou ‘Pyramidalis’ são os que garantem uma forma colunar densa e compacta perfeitos para o alinhamento e design estilizado que define a elegância do imaginário mediterrânico. Tem a vantagem de pouco requerer ser aparado. A haste floral da Agave sisalana, da península do Iucatão, México, no ciclo final de vida do exemplar, tendo já produzido as plântulas que assegurarão a sua descendência. Uma vez completo o ciclo de floração e formação de descendência através dos clones, a planta-mãe, morre.

A estilização do Cupressus é muito indicada para os remates dos limites que se pretende ajardinar, num jogo de pontuação entre linhas imaginadas ou para quebrar a monotonia de muros ou sebes. Neste caso, as cercas invisíveis servem para definir o alinhamento do posicionamento das árvores. Ganham muito impacto visual e dramático quando dispostos em esquadria.

Helichrysum stoechas subsp. stoechas nativo e conhecido na zona do Baixo Alentejo como macela, marcela ou margaça revela-se muito bem no jardim xerófito pela luminosidade das suas flores em permanência e o cinzento da folhagem, o grande contraste necessário para fazer sobressair um espaço ajardinado constrangido, à partida, pela limitação de espécies resistentes e indicadas para climas severos e agrestes. A vantagem de usufruir da flora local passa, por outro lado, por distinguir as espécies consideradas ervas daninhas e que perturbam o design do jardim daquelas que promovem a sua estética e se juntam à lista de espécies de ornamentais escolhidas.

O canteiro junto da cozinha tem a componente aromática, o sol aquece as folhas do cebolinho, do caril e da hortelã selvagem e inebriam a cozinha de aromas frescos. As cactáceas restam concentradas próximo da casa embora mantenham um diálogo bem vivo na coexistência com prado e arbustos autóctones, como é o caso da Lavandula viridis ou rosmaninho-verde, que só ocorre nesta zona. Endemismo do sudoeste espanhol, Algarve e sudeste alentejano.

A floração de grande impacto é garantida quase exclusivamente pelos géneros Opuntia e Yucca, como ilustra a imagem a haste floral da Yucca gloriosa, do sudeste dos estados do Alabama, Florida, Geórgia, Louisiana, Mississípi e Carolinas. Em baixo, um exemplar de Dracaena draco, nativo das ilhas Canárias e Marrocos, que, apesar dos rigores do inverno, sobrevive pela rapidez na regeneração das queimaduras que o frio provoca. A vantagem do Alentejo é o aumento da temperatura diurna, que se verifica de modo temporão, logo a partir de março, aliciando de forma segura o crescimento dos exemplares menos resistentes a climas extremos. 

A Kroenleinia grusonii syn. Echinocactus grusonii, também com origem mexicana, assegura o mesmo sucesso no clima do Alentejo. A Pachycereus pringlei, nativo do noroeste do México, encontra no interior alentejano condições ecológicas que suporta confortavelmente. Raramente utilizado em paisagismo, esta espécie é uma das opções para a estilização e criação de dimensão em espaços vazios, ainda que disposta de modo isolado desde que evidenciada em contraste com o solo revestido a brita de pedra. Todas as horas são boas para observar o
jardim, pois a floração noturna de várias cactáceas atrai morcegos ao entardecer, preenchendo de dinâmica a paisagem, como é o caso do Cereus hildmannianus syn. Cereus peruvianus var. monstrosus nativo do nordeste da Argentina, Bolívia, sudeste brasileiro, Paraguai e Uruguai, em baixo. E aromas incríveis a cada estação ou período do dia. São comuns em toda a zona meridional do nosso país, tendo-se estabelecido na paisagem de modo subespontâneo. A Opuntia ficus-indica e a Agave americana fazem parte da cultura mediterrânica e, por conseguinte, alentejana e algarvia, pelo seu papel na botânica económica ainda que oriunda do México. A presença na Península Ibérica tem mais de 500 anos, pelas mãos dos navegadores espanhóis e será tão contemporânea e exótica na nossa paisagem quanto o Citrus x limon, o limoeiro, ou o Citrus × aurantium, a laranjeira, esta introduzida, desta vez pelos portugueses. Entre todas, o género Opuntia é o que mais rapidamente se desenvolve e ganha proporções teatrais convenientes em zonas com parca diversidade de espécies monumentais. Por essa razão, foi aplicado no paisagismo do jardim, para ser visto com proximidade a partir do entorno da casa.

As cores dos muretes seguem os tons da paisagem e fazem, com harmonia, a transição suave para a zona de recreio. A rigidez das linhas da divisória construída rompe com o ambiente rústico da arquitetura da casa. Com discrição, que as cores terra sempre conseguem oferecer, esta opção dá nota de um estilo invulgar aplicado nos jardins do Alentejo sem comprometer o equilíbrio essencial na transição para a brancura da casa.

Nas áreas com ausência de uso funcional, como são os patins, patamares, terraços ou pataréus para mesas e cadeiras, a transição do jardim ornamental para a zona selvagem é feita de forma mesclada para haver uma diluição de vistas entre as espécies plantadas e as espontâneas, sob a preocupação de esbater a cisão que a maioria das construções impõem com a presença humana no meio ambiente e paisagístico. Contudo, defendeu-se a noção clara dos limites do jardim ornamental a uma pequena área para respeitar a flora local, não introduzido espécies fora do contexto do montado existente. A eira foi conservada e atribuída uma função aplicada à fruição da paisagem. Passou a palco de contemplação das vistas sobre o casario, os vales e montes circundantes, onde os anfitriões acolhem os amigos para desfrutar da passagem do tempo e ler a Natureza devagar. 

O pano de árvores que protege a casa e faz a transição entre jardim e toda a envolvente, com árvores e arbustos da flora portuguesa. A variedade de espécies de Opuntia é enorme, e a produção de frutos é uma fonte de alimento para aves, répteis e mamíferos. Muitas espécies foram salvas de várias proveniências e ofertas que tiveram aqui uma oportunidade de experienciar o meio natural e crescerem livremente.

Sustentabilidade, resiliência e praticidade, utilidade e valorização do espaço não contrariando o ambiente e características ecológicas locais, o que se traduz numa manutenção extremamente simples e reduzida, com mondas no final da primavera, limpeza de passeios e remoção de material vegetal morto.

Em nenhuma circunstância, o elenco de plantas usadas para o jardim previu o uso de espécies arbóreas exceto uma conífera cuja silhueta se enquadra no espírito geométrico que as suculentas e as cactáceas oferecem. Foi esse o design eleito e respeitado, realce conseguido com a plantação de vários indivíduos de diversas espécies. As particularidades das características morfológicas das espécies multiplicadas pelo número de exemplares foi a proposta bem-sucedida, para dar melodia e movimento ao jardim.

O aproveitamento das escorrências de águas do terraço para a rega do patamar inferior favoreceu o rápido crescimento da Agave victoriae-reginae, A. marcroacantha e a luminosa A. americana cv. ‘Mediopicta’. A Ceratonia siliqua, a alfarrobeira, germinou no caminho, e, por gratidão à Natureza, assim ficou. Três belos exemplares de Kroenleinia grusonii syn. Echinocactus grusonii, também com origem mexicana, desenvolvem-se bastante bem no clima do Alentejo.

Na piscina, há lugar para interrupção do pensamento, porque sabe bem nada fazer para tudo poder contemplar. Planeada no topo da colina, as margens são sobranceiras ao começo do vale e beneficiam da inclinação geográfica para se ter a sensação de uma infinity pool. Uma vista abraçada pela estonteante Natureza que ocupa o lugar de qualquer preocupação. Os materiais usados na sua construção são orgânicos, além da paleta de cores cuidada, uma regra que enaltece a sua leitura suave com a paisagem.

O sul do País é o local perfeito para viver a sombra e deleitar-se com os prazeres da frescura das águas aromatizadas com frutos e ervas mediterrânicas.

O Alentejo tem um clima severo nos meses de verão e inverno, com períodos relativamente prolongados de extremo frio entre meados de novembro e abril e, por posição, uma exposição solar muito forte com temperaturas muito elevadas diurnas e baixo índice de humidade relativa do ar, no verão, entre maio e meados de outubro. O vento seco desidrata com muita agressividade, pelo que é necessário escolher espécies adaptadas a estes agentes que porão em causa o bom aspeto das plantas e até a sua sobrevivência. As suculentas estão mais bem preparadas para estas condições extremas, embora haja inúmeras espécies que passarão muita dificuldade se privadas de água, como é o caso de todas as espécies de Aeonium e Crassula. Sob stresse hídrico, irão de imediato engelhar as folhas e no limite perdê-las por falta de vigor. Para que os exemplares se estabeleçam com maior segurança e se protejam com maior eficácia contra o calor, devem ser plantados em grande número e agrupados, para permitir o crescimento em colónias. Não devem, por outro lado, ser removidos do local por mero capricho ou removidos quaisquer rebentos ou filhos, pois, em estado semisselvagem e em ambiente de jardim com pouca vigilância do jardineiro, os exemplares desenvolvem mecanismos muito frágeis de adaptação e defesa ao clima que não devem ser interrompidos por interferência humana. É no final do inverno, quando a temperatura começa a elevar-se e os dias aumentam de duração, que as espécies xerófitas despertam o seu ciclo vegetativo e crescem. É a época mais importante para se prepararem para o intenso calor que terão de atravessar no verão, mas também dotarem-se de energia para resistir às agruras do Inverno.

A rega deve ser feita sempre que possível, de meados da primavera até início do outono, sobretudo nos jardins pouco vigiados e com intervalos de cuidados prolongados por ausência do jardineiro, já que só em situações muito pontuais o solo tem capacidade de reter água em excesso ou estagnada. Por conseguinte, e durante os períodos sem pluviosidade, nunca será excessivo regar suculentas e cactáceas. A reação dos exemplares será claramente notada.

Houve a preocupação na eficiência hídrica, aplicando regas muito esparsas, apenas na fase de instalação e ambientação dos exemplares. A recondução da água dos banhos faz o regadio da área onde estão plantados Dasylirium serratifolium, Dasylirion acrotrichum, Dasylirion wheeleri, nativos do México, Cycas revoluta com origem na China (Fujian), Japan (Kyushu) e leste da ilha Formosa, e Furcraea foetida ‘Variegata’, F. foetida cv. ‘Mediopicta’, F. foetida cv. ‘striata’, oriundas de zonas tropicais do globo como a Colômbia, Costa Rica, as Guianas, ilhas caribenhas, Panamá, Suriname e Venezuela, que não beneficiam de qualquer sistema de rega. 1O jardim é retocado com peças ornamentais de cerâmica, cuidadosamente dispostas e que brincam ao acaso com a linguagem descomprometida, mas profundamente elegante da casa. A alma portuguesa é enaltecida e ganha grandiosidade pelo modo como é orgulhosamente exibida, consonante com a paisagem. Cerâmica de Bordallo Pinheiro pontua fachadas e surpreende nas esquinas, cada uma com um motivo de inesgotável interesse a
descobrir. O conforto é dedicado à preguiça de estar relaxado, de dia ou de noite, a saborear o tempo que corre sem stressar, não como um luxo mas um dever de quem entra neste lugar tão íntimo com a paisagem.

O meio natural é assumido, a Natureza convive com a casa e partilha-a com os seus anfitriões, perdizes e raposas espreitam à porta, pegas-azuis, gaios, pintassilgos procuram refrescar-se na água colocada nas taças ao longo do jardim. São bebedouros de alívio para todos esses pássaros enquanto o amontoado de pedras de xisto serve de abrigo para répteis, escorpiões e aranhas como a tarântula-ibérica. O entrosamento com a fauna e flora próximas é motivo de enorme entusiasmo e preenche o tempo dos convidados e amigos com tertúlias sobre
histórias da vida selvagem. Os interesses que o jardim oferece são inspiradores e fazem a essência da ama e paixão dos proprietários pela casa. Não há receio pela Natureza, há profunda compreensão e uma louvável aceitação.

 

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