Revista Jardins

Keikis: separar e plantar

Keiki é uma palavra havaiana que significa ‘bebé’ e que, no mundo das orquídeas, se usa quando falamos de uma pequena planta que nasce a partir de uma planta adulta assexuadamente.

Essa planta bebé, a que chamamos keiki (lê-se kai-ki), é um clone perfeito da planta mãe. O aparecimento dessas novas plantas acontece com muita frequência em Dendrobiuns e com alguma frequência em Phalaenopsis e Vandas. Os keikis podem aparecer a meio dos pseudobolbos dos Dendrobium ou nas hastes florais das Phalaenopsis. Nestas últimas podem ainda aparecer na base da planta, junto ao substrato. Neste caso, damos-lhe o nome de keiki basal.

Sendo que estas novas plantas não nascem no substrato, são aéreas, por isso temos que ter algum cuidado ao removê-las da planta mãe. Deve-se esperar até que as raízes tenham entre os 2-3 centímetros de comprimento de modo a que se possam adaptar sem problemas a viver separadas da mãe. Depois, com algum cuidado, deve-se tentar destacar a nova planta da planta mãe. Muitas vezes ela liberta-se sem muito esforço. Se isso não acontecer, usa-se uma faca desinfectada e, cuidadosamente, sem danificar as raízes ou a planta, corta-se o keiki, separando-o da planta original.

Seguidamente, os keikis deverão ser plantados num pequeno vaso com substrato leve e arejado de modo a que as raízes não sejam danificadas. Após um ou dois anos de crescimento, as novas plantinhas tornam-se adultas e capazes de florir.

Exemplos

Keikis: Novos rebentos agarrados aos pseudobolbos.

Cuidados: A remoção deve ser feita com precauções.

Fase intermédia: Plantas já separadas da planta-mãe.

Fase final: Plantação dos Keikis em vaso.

Fotos: José Santos

Gostou deste artigo?
Então leia a nossa Revista, subscreva o canal da Jardins no Youtube, e siga-nos no Facebook, Instagram e Pinterest.


Exit mobile version