A Nandina domestica é um arbusto de médio porte originário da Ásia com uma folhagem muito ornamental capaz de criar contrastes bastante interessantes. As suas folhas normalmente são verdes, mas os rebentos novos apresentam tons laranja avermelhados, e com o frio do inverno grande parte da planta pode ficar vermelha. A floração branca e pouco expressiva no verão transforma-se em numerosas bagas vermelhas muito bonitas no outono e inverno.
Os ramos com bagas de Nandina podem ser uma ajuda preciosa nas decorações de Natal. Um dos nomes vulgares atribuídos à Andina doméstica é bambu-celeste, pelo seu porte ereto, caules finos e por se propagar por rizomas. Mas não se preocupe porque não é tão “invasor” nem se espalha pelos canteiros como alguns dos verdadeiros bambus.
Para além da Nandina domestica, uma outra variedade muito decorativa que encontra nos centros de jardinagem é a Nandina domestica “firepower”. Esta espécie é menos vigorosa, mais rasteira e compacta, as folhas são verde-amareladas no verão e adquire facilmente os tons laranjas e vermelhos brilhantes no inverno.
Nome vulgar: Nandina ou Bambu celeste
Particularidade: Folhagem e bagas vermelhas no outono e inverno.
Local de plantação: Pode ser plantada em qualquer lugar, à sombra ou ao sol.
Tipo de solos: Qualquer tipo de solos.
Utilização: Na varanda ou no jardim.
Plantação
As Nandinas são plantas muito versáteis que crescem bem, à sombra ou ao sol. São muito resistentes ao frio, tolerando a geada. Preferem terrenos férteis e ricos em matéria orgânica, mas crescem em qualquer tipo de solos. Podem-se multiplicar por semente, estacas ou pela divisão de plantas.
Utilização
As Nandinas podem ser plantadas em vasos, ficam lindas a formar uma orla arbustiva num canteiro em grupo ou isolados. São plantas perfeitas para situações difíceis.
Manutenção
Não se conhecem praticamente ataques por pragas e doenças nestas espécies. Depois de bem estabelecida, a Nandina aguenta bem algumas semanas de seca, mas deve ser regada durante as estações mais quentes. Relativamente à poda, deve-se simplesmente eliminar os ramos mais débeis ou mais antigos para manter uma forma densa.
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