
Este ano converti-me aos Pelargonium, vulgo sardinheira e, também, erradamente, designados por gerânios. Sempre os achei uma planta saloia e sem nobreza; no entanto a idade vai-nos moldando o gosto e tendemos a preferir a simplicidade à elaboração. Os Pelargonium, embora oriundos da África do Sul, até podiam ser uma planta portuguesa, tão popular é a sua utilização.
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Em zonas de pleno sol, é difícil arranjar plantas mais gratificantes e mais fáceis de manter. As sardinheiras são muito resistentes, não precisam de muita água e dão-se bem num solo alcalino. São ideais para a minha zona do Estoril. Os Pelargonium são um genus com mais 230 espécies e, na enciclopédia do RHS, ocupam sete páginas o que os eleva para a categoria das plantas mais analisadas e fotografadas.
Não admira. Se formos a ver os vários cultivares, as suas flores podem assumir uma enorme variedade de formas e de cor, tornando-se mesmo difíceis de identificar com a planta que nos é mais familiar. No meu jardim, tenho os Pelargonium do grupo das zonais, as mais frequentes entre nós, de folha redonda.
Descobri que, além da baixa manutenção, os Pelargonium permitem arranjos muito decorativos. Encontram-se nos viveiros, em várias cores, do branco ao vermelho vivo, passando pelo rosa, sendo que algumas flores podem ser bicolores o que enriquece a combinação. Eu gosto deles entre o rosa e o vermelho vivo e gosto de colocá-los em vasos de barro espalhados pelo jardim ou em floreiras no terraço.
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