Revista Jardins

Septoriose da alface

septoriose

Saiba quais são as principais características desta doença e como combatê-la.

Doença

Septoria lactucae Pass ou S. intybi Pass e S. endiviae Thuemen.

Características

Doença, provocada por um fungo, agravada com climas quentes e húmidos, que ataca sobretudo as variedades romana e iceberg.

Ciclo biológico

O fungo “hiberna” durante o inverno nos resíduos de plantas infetadas (sementes e restos da cultura). Esses corpos de frutificação são os picnidios, visíveis a olho nu e quando o ambiente é húmido e quente (alta humidade e temperaturas entre os 20-25˚C), verifica-se na parte superior dos picnidios uma massa de esporos (cirros) que só é libertada na presença de água. As folhas mais recetivas são as mais velhas.

Plantas mais sensíveis

Alface, chicória e endívia.

Danos/sintomas

Inicialmente, observam-se pequenas manchas cloroticas (5 mm), irregulares (formas circulares), nas folhas velhas (limbo foliar). Depois, ao fim de alguns dias as manchas aumentam de tamanho, secam, e alargam-se, chegando a atingir 7-8 mm. Estas zonas necróticas, têm uma forma concêntrica. Em áreas muito infetadas, as manchas unem-se, resultando grandes necroses. Com auxílio de uma lupa, podemos observar picnidios (inflorescências miceliares) que são estruturas globosas de cor preta. A planta pode murchar secar e morrer.

Combate biológico

Prevenção/aspetos agronómicos

Utilização de sementes sadias; Rotações de mais de 4 anos: Variedades mais resistentes; Destruir as plantas infetadas, queimando-as; Não regar por aspersão; corrigir carências nutricionais da planta; Tratar a semente com temperaturas entre os 47-48˚C, durante 30 minutos; Monitorar as plantas diariamente; Evitar trabalhar nos campos, quando a alface se encontra molhada.

Pesticida biológico

Sulfato de cobre

Foto: Pedro Rau

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