Características
Nome científico: Dalechampia aristolochiifolia Kunth.
Nome vulgar: Borboleta-roxa.
Porte: Trepadeira.
Família: Euphorbiaceae
Origem: Costa Rica
Morada: Jardim do Tojal, Faial, nordeste da ilha da Madeira.
Espero não chocar os puristas da botânica se afirmar que a borboleta-roxa (Dalechampia aristolochiifolia) é prima das poinsétias (Euphorbia pulcherrima) muito populares na ornamentação das casas na época do Natal.
Esta trepadeira indígena da Costa Rica e a poinsétia nativa do México (também conhecida por estrelas-de-natal e na Madeira por manhãs-
-de-páscoa) pertencem à família das Euforbiáceas. O impacto ornamental das duas espécies pouco depende das pequeninas flores.
As brácteas
As folhas modificadas que as envolvem são as vedetas. Na poinsétia, brilham as brácteas vermelhas. Nesta trepadeira, destacam-se as duas brácteas roxas, que lembram as asas das borboletas.
Condições de cultivo
A introdução da borboleta-roxa como planta ornamental na Madeira é recente. Ocorreu neste século e ainda são escassos os jardins onde é cultivada. Sendo uma planta tropical, prefere viver nas terras baixas da costa sul, mas experimentei-a há seis anos no Jardim do Tojal, no coroamento de uma arriba a 200 metros de altitude e não se queixou das condições edafoclimáticas.
Flores, frutos e sementes
Floresce todo o ano, embora com pequenos intervalos para retemperar forças, e frutifica nos meses mais quentes. As sementes são férteis e a germinação ocorre sem cuidados especiais. A multiplicação também é fácil por mergulhia ou alporquia.
No inverno, convém regar uma vez por semana, mas apenas quando não ocorre precipitação. No verão, deve ser regada duas vezes por semana.
Esta é uma trepadeira de crescimento rápido, com um excelente desempenho ornamental na cobertura de muros e vedações metálicas com boa exposição solar.
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