O estragão é uma planta herbácea, vivaz, glabra, originária da Sibéria e Mongólia e cultivada sobretudo na Europa oriental. É pouco conhecida entre nós onde em horticultura se utilizada um número limitado de plantas quase para satisfazer o consumo da casa, raramente aparecendo nos mercados. Fique agora a conhecer mais sobre esta aromática.
Nome científico: Artemisia dracunculus L.
Família: Apiáceas
Nomes vulgares: Estragão
Descrição: A planta atinge cerca de 50 cm de altura, tem caules numeroso e muito ramificados. Folhas quase todas interiras embora as inferiores possam ser trifendidas, estreitas, lanceoladas e um tanto carnudas. As flores são amarelas, reunidas em capítulos e estes em cachos curtos e paniculados.
Cuidados a ter: Esta aromática raramente dá semente pelo que a multiplicação se faz por rebentos que devem levar algumas raízes. A plantação faz-se na primavera e dela se vão colhendo as folhas ao longo do ano, devendo suspender-se esta operação durante o inverno. A planta mantém-se em produção regular durante cerca de 5 anos, devendo a cultura ser reiniciada com novos rebentos.
Para garantir o abastecimento durante todo o ano, no verão cortam-se as plantas acima do terreno, secam-se à sombra e guardam-se em recipientes herméticos para não perderem o aroma.
Usos
As folhas frescas ou secas usam-se para temperar saladas e como componente de diferentes pratos e molhos, essencialmente em peixes e produtos do mar.
O vinagre de estragão obtido por um infuso em vinagre de rebentos secos, é conhecido como tempero, especialmente de saladas e usado nos pickles.
À planta são atribuídas propriedades medicinais e por isso na medicina caseira o estragão é usado como estimulante do apetite, diurético, anti-helmínitico e emenagogo, para prevenir doenças de coração e para um bom funcionamento do aparelho digestivo. Trincando as folhas do estragão atenuam-se as dores de dentes porque a planta tem um sabor muito acentuado.
Livro “Especiarias e aromáticas do campo à cozinha” de José Eduardo Mendes Ferrão
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