Revista Jardins

As melhores ideias para conceber jardins pequenos

Uma das dificuldades que pode encontrar na concepção jardins pequenos tem a ver com a intimidade. Se a parcela de terreno não se encontra cercada, ficará à mercê da curiosidade alheia.

Se recorrer a uma estrutura sólida e grande, por exemplo um muro, corre o risco de “aprisionar” o jardim.

Como alternativa, são suficientes um par de plantas altas colocadas adequadamente ou uma pérgola com barras espaçadas para conseguir proteção e intimidade. Uma árvore não muito densa também protege dos olhares indiscretos.

Para que o jardim pareça maior, existem muitos recursos: evitar que se veja todo o recinto à primeira vista; utilizar cores para afastar ou aproximar elementos, entre outros.

Em contrapartida, este jardim apresenta pelo menos uma vantagem relativamente aos maiores: manutenção mais fácil.

1. Caminho rodeado de flores

Faça caminhos proporcionados, tanto em dimensão como em número, ao jardim. Reduza o seu tamanho ao mínimo possível. O traçado deve ser fácil e discreto, o que não impede que utilize plantas na sua extensão ou nas juntas das lajes ou pedras. Mas  não associe muitas espécies diferentes. A uniformidade da vegetação também é um recurso  a ter em conta.

2. O truque da escada

Neste tipo de jardins é possível ter escadas desde que não se destaquem muito relativamente aos restantes elementos e que fique mais ou menos dissimuladas. Isto é fácil de conseguir, por exemplo, dispondo algumas plantas cultivadas em vaso nas margens ou uma sebe não muito alta.

Os degraus devem ser o mais baixo possível para suavizar o desnível do terreno e evitar uma inclinação muito acentuada.

3. Vivenda oculta

Quando a parcela de terreno é reduzida, torna-se fácil que o tamanho da casa ganhe imponência. Neste caso, a solução mais eficaz é ocultar a casa ou pelo menos parte desta.

São excelentes as plantas trepadoras e existe um grande leque de escolha. Mas também pode instalar uma pérgola, colocar vasos nos lados da porta principal ou plantar uma sebe baixa ao longo do seu perímetro.

4. Aposte no vertical

A vertical é a dimensão melhor aproveitada nos jardins “mini”. Embora existam outras opções (cestos pendentes, por exemplo), aqui as plantas trepadeiras assumem o protagonismo.

Ampliam a superfície de plantação, ocupam pouco espaço e as conduzidas sobre fachadas em espaldares criam uma continuidade muito favorável entre esta e o jardim e proporcionam agradáveis vistas a partir do interior.

Assegure-se que não chegam à altura do tecto porque podem introduzir-se nas telhas da casa e provocar danos.

5. Escolha as plantas certas

A selecção adequada das plantas também contribui para ampliar o jardim. O primeiro a ter em conta são as dimensões que alcançaram com o tempo. Assim evita surpresas de invasões.

Regra geral, deve escolher variedades anãs de cada espécie. As árvores têm que ser proporcionais ao local ou darão muita sombra e dificultam o crescimento de outras espécies.

A cor das plantas tem grande influência: utilize tons pastel, embora algum elemento brilhante possa ser atractivo.

6. O foco da atenção no centro

A surpresa para ampliar jardins pequenos é o segredo de um desenho interessante. Num jardim pequeno deve tentar incluir elementos apelativos que captem a atenção.

O interesse aumenta quando contemplamos um ponto focal que dá a entender que existem mais atracções no recinto.

Exemplos? Uma escultura, uma fonte, uma grande vaso com arbusto talhado, entre muitos outros.

Leia mais: Inspiração: decore a casa com suculentas

7. Um muro com vistas

Os arredores do seu jardim são especialmente bonitos? Não se prive de os admirar. Como? Por exemplo, se o seu jardim é cercado por uma grande sebe, rebaixe-a um pouco para criar uma espécie de balcão.

Se se tratar de uma sebe excessivamente alta, abra uma janela ou várias na vegetação.

8. Vasos para realçar

Um grupo mais ou menos numeroso de vasos constitui a alternativa mais eficaz para um maciço quando não há muito espaço para plantar. Com a vantagem acrescida de permitir dispor de espécies que não se adaptam ao seu solo, ou dotar de interesse alguma zona onde não é possível fazer crescer algo.

É uma questão de usar a imaginação: colocar um único vaso isolado para criar um foco de atenção, reunir um grupo, preferencialmente ímpar. E não é necessário que os vasos sejam iguais para que a composição seja atractiva.

9. A arte da ilusão

A ilusão é uma técnica paisagística pensada para enganar a visão, além de conferir alegria e interesse ao jardim. Consiste em fazer crer que existe mais profundidade que a real, mediante a interposição de um elemento decorativo.

Assim, por exemplo, consegue um efeito de ilusão dispondo sobre um muro um caniçado de cor vistosa, dando a entender que o jardim continua. Se no seu topo colocar um mural pintado, o efeito é potenciado. Vidros e espelhos também conseguem este efeito.

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