No Mercado de Carcavelos, Luís Almeida Capão, Diretor Municipal do Ambiente e Sustentabilidade, fez a apresentação do Plano de Renaturalização de Cascais que pretende dar continuidade aquilo que teve inicio há 20 anos.
Começando pelos jardins à porta de casa. Partindo de uma ideia de ligação entre o espaço natural por excelência que é o parque natural Sintra-Cascais, foram lançadas as bases para a expansão da estrutura ecológica de Cascais, com o aumento progressivo dos espaços verdes à porta-de-casa. Foi o primeiro concelho do país a apresentar o roteiro municipal para a neutralidade carbónica, em 2020, onde o aumento da área verde é uma das principais iniciativas porque o sequestro de carbono é assegurado por cada árvore que é plantada, porque respondem com eficácia aos fenómenos extremos estivais reduzindo as ilhas de calor, garantindo o aumento da humidade no solo.
Desde 2011 houve no concelho de Cascais um aumento de 37% na área dos espaços verdes com intervenções como bosques, prados de sequeiro biodiversos, ribeiras integradas, hortas, pomares e vinhas comunitárias e aquisições de terrenos para salvaguarda ambiental.
Com este plano de renaturalização pretende-se plantar mais de 160.000 árvores e arbustos nos próximos cinco anos. 2800 das quais em arruamentos e espaços verdes e as restantes no Parque Natural de Sintra Cascais.
Serão criadas novas tipologias em espaço urbano publico para se conseguir introduzir plantações em zonas pavimentadas. Haverá arborização de ruas e rotundas que hoje são impermeáveis e renaturalização de ribeiras canalizadas. Em breve todos os dados estarão disponíveis num site para consulta de todos os cidadãos.
O grande objetivo é que em 2030 Cascais tenha 12m2 de espaços verde por habitante. Os benefícios de um aumento das zonas verdes por habitante são muitos: mais saúde, mais longevidade, mais espaços verdes para brincar e de lazer. Também mais mobilidade sustentável e mais biodiversidade.
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