Revista Jardins

Uma planta, uma história: Maravilhas

CARACTERÍSTICAS

Nome científico: Impatiens niamniamensis ‘Congo Cookatoo’.

Nome vulgar: Maravilhas.

Porte: Herbácea.

Família: Balsaminaceae.

Origem: África Oriental.

Morada: Jardim do Tojal, Faial, Nordeste da ilha da Madeira.

Propagação

Estas maravilhas são herbáceas perenes, mas com o tempo perdem beleza, pelo que devem ser tratadas como anuais, multiplicando-as por estacas das pontas.

Utilização

O efeito ornamental destas plantas é notável, quer isoladas, quer em pequenos maciços. Podem viver em ambientes com boa exposição solar, mas ficam mais bonitas quando cultivadas em locais de meia-sombra. No verão, devem ser regadas duas a três vezes por semana.

Na Madeira, são conhecidas por maravilhas. No Continente e nos Açores, são as alegrias-da-casa. Os brasileiros chamam-lhes marias-sem-vergonha.

Três designações populares tão diferentes para as herbáceas de caules suculentos que os europeus encontraram pela primeira vez na ilha de Zanzibar, no Índico, perto da costa da Tanzânia, a norte de Moçambique.

De resto, a sua área de origem estende-se a estes países da África Oriental. Nos compêndios de Botânica as maravilhas mais frequentes nos jardins madeirenses estão identificadas como Impatiens walleriana, embora a espécie pura tenha vindo a ceder espaço às cultivares com a vantagem de possuírem pétalas maiores e de ser mais longo o período de floração.

Entre as outras maravilhas cultivadas na Madeira, selecionei uma muito mais rara, menos rústica, com flores duma beleza extraordinária, que lembram papagaios pequeninos.

Trata-se da variedade ‘Congo Cockatoo’ da espécie Impatiens niamniamensis, indígena da África Oriental, que floresce todo o ano, embora com maior intensidade na primavera e no verão.

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