Revista Jardins

3 Bromélias a conhecer

 

Da mais comercializada, à mais fácil de cuidar, passando por uma espécie da floresta, descubra três bromélias de beleza singular para adicionar ao jardim.

 

Aechmea fasciata

Esta é uma bromélia originária do Brasil, encontrando-se entre as mais comercializadas mundialmente.

 

 

Esta é uma planta originária do Brasil e é talvez das bromélias mais conhecidas dos colecionadores por ser muito comercializada um pouco por todo o mundo e também em Portugal.

 

Condições de cultivo

É uma planta muito resistente, embora apresente um crescimento bastante lento. A sua forma de cultivo é bastante versátil; pode ser cultivada em vaso, fixa a uma árvore ou mesmo diretamente no solo. Em qualquer dos casos, o seu crescimento é sempre bom e sem problemas.

Floração

Produz uma magnífica inflorescência em forma piramidal cor-de-rosa com pequenas flores violeta, cor-de-rosa e brancas.

Multiplicação

Os rebentos devem ser separados quando tiverem cerca de um terço do tamanho da planta-mãe.

 

Curiosidade

Existem numerosos híbridos, com variações da floração em termos de configuração e de cor, sendo o mais interessante o que apresenta as margens das folhas sem os pequenos espinhos que caracterizam a espécie botânica original.

 

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Billbergia

Estas são consideradas das bromélias mais fáceis de cuidar que podemos ter nos nossos jardins.

 

 

De um modo geral, as Billbergia são plantas extremamente resistentes, sendo por isso indicadas para o clima de Portugal e mesmo para quem não tem muita experiência de jardinagem, pois não exigem muitos cuidados de manutenção. Podemos observá-las em diversos jardins públicos um pouco por todo o nosso País.

 

Folhas e flores

As folhas, coriáceas, muitas vezes marginadas por minúsculos espinhos, formam uma urna profunda de onde, como é regra geral nesta família botânica, emerge a haste floral pendente, de brácteas coloridas e flores de beleza singela. Infelizmente, no caso específico desta espécie, a floração é de curta duração, rondando os 7-10 dias desde o seu início até a haste floral murchar completamente. Quando o exemplar que floriu começar a degradar-se, deve ser cortado na totalidade, dando espaço aos rebentos que entretanto terá produzido.

Condições de cultivo e manutenção

A melhor forma de utilização desta planta é a plantação de vários pés em vasos suspensos ao nível dos olhos, para se poder tirar o máximo de partido da sua beleza exótica.

A água do interior da planta pode ter tendência a acumular alguma sujidade pelo que periodicamente deve ser abundantemente regada para o interior da urna para que se fomente a renovação total da água aí acumulada.

 

Guzmania

É considerada uma bromélia de floresta, a presentando uma haste floral de estrutura forte em que as brácteas coloridas formam cavidades em espiral de onde emergem pequenas flores, geralmente brancas e de curta duração.

 

 

O aspeto geral dos exemplares que encontramos nas lojas já pouco tem que ver como das espécies botânicas originais. Floricultores do norte da Europa têm vindo a desenvolver híbridos de grandes dimensões, em especial das inflorescências que transformaram estas plantas em produtos comerciais de inegável beleza, mas pouco estimulantes para quem pretende tratar uma planta com o propósito de a reproduzir e de a estudar em função das condições que poderá oferecer-lhe. Quando produz rebentos (e isto nem sempre acontece), estes dificilmente florirão ou tal apenas virá a suceder vários anos depois do transplante e se em ótimas condições.

 

Condições de cultivo

São plantas que para se desenvolverem em boas condições necessitam de bastante humidade ambiente, luz velada e de estarem locais bem arejados.

 

Curiosidade

O nome Guzmania – Bromélia de Guzman foi-lhe atribuído em honra de Anastacio Guzman, químico e botânico espanhol (século XIX).

 

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