Começou a produzir árvores de grande porte de Amarante para a Alemanha, sendo hoje uma referência no mercado nacional e internacional.
Rumámos a Amarante para conhecer o viveiro da Diaplant. Fundada em 2009 por Carlos César, hoje conta com a ajuda do filho para gerir os 33 hectares de produção de plantas de médio e grande porte.
Localização: Amarante
Área: 33 hectares
Produção: Mais de 600 espécies diferentes, mais de 10.000 árvores por ano em produção.
Exportação: Alemanha, Inglaterra, Holanda e Portugal.
História
A Diaplant é um viveiro de produção de plantas ornamentais de médio e grande porte, sediada em Amarante. Foi fundada por Carlos César em 2009, e começou quase por brincadeira, tendo-se transformado num viveiro altamente especializado e profissional, que produz com a mais elevada qualidade.
Depois do seu fundador ter visitado vários países europeus para conhecer outros produtores do setor, focou a sua produção e comércio principalmente para a Alemanha, que é o cliente mais exigente da Europa, o que fez com que as plantas fossem produzidas com um elevado grau de qualidade, depois o mercado expandiu-se para a Inglaterra, Holanda, etc.
Só mais tarde, quando se aperceberam que no mercado português também havia procura de plantas deste calibre e que havia clientes dispostos a pagar pela qualidade, começaram a comercializa-las também em Portugal.
Tudo começou pelas mãos de Carlos, mas depressa envolveu a família. Hoje em dia, conta com o filho, Cláudio Azevedo, para o ajudar a gerir a empresa e os 33 hectares de produção. Com a sua formação em biologia é uma grande mais valia em várias etapas da produção.
Com o tempo e em resposta à procura, foram disponibilizando mais serviços. Além de serem um viveiro de produção e comércio de plantas, também perceberam que era muito importante haver quem conseguisse transplantar estas árvores de grande porte com segurança e garantindo que elas sobreviviam em boas condições.
Começaram uma nova valência da empresa, de construção de espaços verdes com especialização em plantação de árvores de grande porte, que é algo que não é muito usual em Portugal e no qual a Diaplant tem um grande conhecimento.
Produção
A produção está direcionada para plantas de médio e grande porte. A principal espécie produzida é o liquidâmbar, mas no total contam-se mais de 600 espécies. Podem enumerar-se o Acer palmatum, a Magnolia e várias espécies autóctones, entre elas, o Acer monspessulanum ou o Acer campestre. Contam ainda com diversos exemplares de oliveiras centenárias.
Existem quatro viveiros destinados somente à produção de árvores. Focados na qualidade estética e estrutural de cada exemplar, tendo em mente que estes serão elementos de grande dimensão e longevidade, garantindo que não irão comprometer a funcionalidade do espaço a que se destinam.
Para obter exemplares com troncos retos, a tutoragem é feita com canas de bambu e rolhas de cortiça na ligação à árvore para não danificar o tronco. Outra das tarefas essenciais é a poda. Esta é feita anualmente para guiar o bom crescimento de cada árvore e garantir que esta terá uma copa frondosa.
A venda de plantas de grande porte já com alguma idade só é possível através de transplantes periódicos nas alturas de repouso vegetativo das plantas. Estes transplantes potenciam a densidade radicular ao mesmo tempo que levam as raízes a crescer concentradas junto ao colo. Assim, quando é feito o transplante para destino final, a planta terá maiores probabilidades de sobrevivência.
Futuro
Este ano, entraram em produção cerca de 10.000 árvores que, um dia, irão do campo até ao seu jardim. O objetivo de hoje é o mesmo para o futuro – a Diaplant quer criar, desenhar e construir Natureza.
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