
Pascoinha.
Ficha de cultivo
Nome científico: Coronilla valentina ssp glauca
Nome vulgar: Pascoinhas
Família: Fabaceae
Origem: Região Mediterrânica
Ciclo de vida: Arbusto de folha persistente
Propagação: Semente
Época de plantação: Qualquer altura do ano
Floração: Início da Primavera
Cor: amarela
Altura: até 1 metro
Utilização: Bordaduras, sebe, jardins rochosos e taludes. Pode ser usada como planta pioneira em renaturalizações.
Características
Arbusto autóctone que alcança cerca de um metro de altura. De folhas persistentes, espessas, alternas, com 2-4 pares de folíolos. As flores são amarelas, com cálice campanulado e bilabiado, sensivelmente aromáticas, e surgem desde o início da primavera até julho. Devido à densidade de flores, é atrativo para os polinizadores e, como é um arbusto perenifólio, serve também de abrigo para a fauna durante todo o ano. O fruto são vagens castanhas e finas.
Na natureza aparece em matos mediterrânicos, clareiras e orlas de matagais e bosques esclerófilos. Por vezes em arribas litorais.
Cultivo
Pode ser plantado em qualquer altura do ano, com um compasso de plantação mínimo de 0.5m. Gosta de sol e calor, pelo que deve ser cultivada em zonas com boa exposição solar. Prefere solos bem drenados, calcários, rochosos ou arenosos.
No período de instalação e na época de maior calor precisa de alguma rega, mas no geral é uma planta com baixas necessidades hídricas e resistente à secura.
Manutenção
Por estar adaptada às condições edafoclimáticas de Portugal, a pascoinha é uma planta de baixa manutenção. Para um desenvolvimento pleno, deve ser regada em alturas de maior calor. Os ramos mortos devem ser podados. Não é muito suscetível a pragas e doenças.
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Foto: Jacinta Iluch Valero via Flick