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Academia dos Produtores: Planta Livre

Viveiros da Planta Livre

 

Conheça a produção nacional de plantas ornamentais

 

História

A Planta Livre foi fundada em 2006 pelos irmãos Armindo Gonçalves e Augusto Gonçalves. Começou em Sintra, numa área com cerca de um hectare e meio. Hoje ocupam mais de 40 hectares que englobam o showroom, que é o  principal espaço de venda ao público.

Cinco anos depois , em 2011, abriram o segundo viveiro em Cabeceiras de Basto, terra de origem dos fundadores. Apesar dos laços afetivos, a localização regeu-se sobretudo pelas características climatéricas e geológicas da região (amplitude térmica, solo, água, etc.) que são favoráveis à produção de determinadas espécies.

A origem da empresa está intimamente ligada às raízes rurais dos fundadores, ao trabalho com a Natureza juntaram a vontade de empreender e de liderar pessoas. Dizem sempre que se o foco está no cliente, a fórmula está no respeito pelos trabalhadores.

 

 

A jardinagem e a construção de jardins marcaram o início do percurso, onde perceberam qu  no mercado faltavam plantas resistentes e com uma boa relação preço/qualidade, foi  aí que criaram a Planta Livre,  para onde levaram todo o conhecimento adquirido e a perspetiva de quem já foi cliente. Começando a produzir as plantas que até ai não existiam disponíveis.

Distinguem-se por terem uma produção muito variada, em vez  de se especializarem, permitindo dar resposta à totalidade dos  pedidos que lhes chegam. As espécies produzidas procuram ser aquelas mais usadas pelos arquitetos paisagistas e incluem plantas resistentes, autóctones e que cumprem diferentes funções no jardim (sebes, revestimento, etc.).

Surge assim uma visão de crescimento disruptiva. Não têm que ir necessariamente ao encontro do que o cliente pretende, mas ao encontro do que ele precisa.

 

ACADEMIA dos produtores - PLANTA LIVRE - Plantas

 

Produção

Em Sintra é produzida uma grande diversidade de plantas, desde aquelas tolerantes à sombra, plantas tropicais, catos e suculentas, arbustos mediterrânicos e plantas para sebe. A maior parte da produção é feita ali, resultando em cerca de 90% da faturação. Mais de 30% do produto é vendido para a Grande Lisboa, o que é benéfico tanto em termos de sustentabilidade quanto de logística.

As plantas começam por estar dentro de estufa, mas são essencialmente produzidas ao ar livre, passando por uma “fase de endurecimento” que lhes permite criar resistência ao clima e viabilizar as plantações finais feitas pelo cliente.

Quando as árvores atingem dois metros de altura, são plantadas diretamente no solo, permanecendo acondicionadas num vaso geotêxtil para garantir a qualidade do sistema radicular.

Visitámos o viveiro de Cabeceiras de Basto, atualmente com quase 40 hectares, onde se produzem plantas complementares às de Sintra. Um dos produtos mais produzidos ali é o cedro, com alturas que variam entre os dois e os cinco metros. Os carvalhos também são uma das espécies principais. O facto de serem plantadas espécies que demoram mais tempo a ser produzidas (cerca de seis anos), justifica o menor retorno económico deste viveiro. Contudo, é ali que se encontra o maior potencial de exportação.

 

ACADEMIA DOS PRODUTORES - PLANTA LIVRE

 

Futuro

Com 120 trabalhadores, cerca de 80 hectares de produção e 14.000 plantas produzidas por dia, têm o objetivo de aumentar a capacidade de produção para três vezes mais.

Nos últimos 18 meses, investiram 3 milhões de euros para capacitar a empresa a dar resposta ao mercado. Sem plano de negócio ou projeção de vendas, assentam o método em adequar a sua estrutura aos hábitos de consumo. O cliente quer conforto na logística, plantas de qualidade e prazos de entrega curtos. Potenciar a marca significa responder a estas premissas, aperfeiçoando os processos.

Nesta altura que já têm escala suficiente, pretendem projetar o negócio internacionalmente. A abordagem internacional irá focar-se nas pré-plantas que, por serem mais pequenas, têm menos custos de transporte e garantem a competitividade da empresa.

O crescimento é feito cada vez mais assente nos dados, mas sobretudo é feito com intuição, resiliência, alguma coragem e visão.

 

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