Revista Jardins

Uma planta, uma história: Bananeira-anã-chinesa

BILHETE DE IDENTIDADE

Nome científico: Ensete lasiocarpum (Musella lasyocarpa).

Nome vulgar: Bananeira-anã-chinesa, banana-lótus-dourada.

Porte: Herbácea.

Família: Musaceae.

Origem: China – província de Yunnan.

Morada: Quinta Savoy, Rua Imperatriz D. Amélia, Funchal.

A bananeira-anã-chinesa entrou na Madeira há pouco mais de uma década, não com o objetivo de aumentar a produção de banana, porque os frutos muito pequenos não são comestíveis, mas como espécie ornamental devido às suas bonitas inflorescências.

Cerca de dois anos após a plantação das pequenas mudas, as bananeiras começam a produzir flores envolvidas por vistosas brácteas amarelas, que se vão abrindo e formando rosetas que lembram os lótus.

Devido a este processo, um dos seus nomes vulgares é precisamente banana-lótus-dourada.

Na literatura da especialidade, é comum afirmar-se que esta espécie floresce no verão, mas, nos jardins do litoral sul da Madeira, podemos observar as inflorescências em dezembro, janeiro ou fevereiro.

CONDIÇÕES DE CULTIVO

A sua plantação deve ser feita em locais com boa exposição solar ou com sombra parcial.

Gosta de solos ricos em matéria orgânica e bem drenados, não suportando substratos muito húmidos ou demasiado secos, pelo que deve ser regada uma ou duas vezes por semana no verão, dispensando a irrigação no inverno, exceto quando a chuva não ocorre durante longos períodos, como tem acontecido nos últimos anos.

Multiplicação

À semelhança das bananeiras que produzem a afamada banana madeirense (Musa acuminata ‘Dwarf Cavendish’), a multiplicação da Ensete lasiocarpum faz-se pela separação dos rebentos dos rizomas (socas).

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