Após as operações de poda restam sempre resíduos aproveitáveis para tarefas de jardinagem. Em época de poupança, fique a conhecer alguns exemplos práticos.
1- Costela-de-Adão
Renovo aéreo enraizado
A Costela-de-Adão (Monstera deliciosa) cresce com tendência trepadeira desde que não lhe falte luz, Sol de qualidade e alta temperatura. Se tiver ramos demasiadamente compridos, impõe-se uma poda estética ou de contenção, cortando as partes terminais. Como a planta tem raízes aéreas, pode contar com renovos perfeitos para plantar noutro recipiente.
2- Violeta africana
Estacas de folha
Quando as suas violetas africanas se enchem de folhas, o melhor que pode fazer é aclarar a folhagem, cortando pelo menos metade dos apêndices foliares para fazer estacas de folha. A técnica consiste em enterrar num vaso com substrato fibroso folhas até um terço do limbo. Em poucas semanas, surgem vários rebentos junto ao pecíolo.
3- Dragoeiro
Tronco na água
Todas as espécies do género Dracaena formam troncos a partir dos quais emergem as folhas. Quando crescem demasiado porque escasseia luz ou porque já tem alguns anos, deve ser podada. A técnica é o descabeçamento que consiste em cortar o tronco para favorecer nova brotada. Com a parte cortada pode fazer estacas que deve emergirem água ou plantar directamente em substrato orgânico.
4- Açucena
Bolbo em repouso
A açucena é dos bolbos mais espectaculares. As suas cebolas, enormes e de forma barriguda, chamam sempre a atenção. Quando as flores murcham os rebentos devem ser cortados. Espere alguns dias até as folhas secarem e depois mantenha o bolbo em repouso de água e luz durante dois meses.
5- Hera
Estacas com hormonas
A hera (Hedera helix) é uma trepadeira perfeitamente válida para actuar como sebe impenetrável, sempre que se encontre apoiada por rede metálica. Pelo menos duas vezes por ano, impõe-se trabalhos de poda e com o material retirado pode fazer estacas herbáceas, untando com hormonas de enraizamento em pó.
Ilustrações: StockPhotos
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