Revista Jardins

Especial Selva Urbana: Plant Lover – Diogo Duarte

Nasci no Porto, no dia 9 de novembro de 1989, cresci numa quinta com os meus avós onde passava o dia rodeado de animais, hortas, plantas. Aos 5 anos, mudei-me para Sintra com os meus pais, onde cresci e continuo a viver.

Profissionalmente, já fiz de tudo um pouco. Já fui chef de cozinha e pasteleiro, mas a minha formação é fotografia. Atualmente, trabalho num estúdio de tatuagens privado de uma grande amiga minha, ajudo-a com todo o conteúdo de fotografia e vídeo.

De que forma e quando é que nasceu esta paixão pelas plantas?

Penso que tive esta paixão pelas plantas desde sempre. Tive a sorte de crescer no campo, que foi a minha realidade até aos meus 5 anos, altura em que me mudei para a cidade.

A minha mãe sempre teve plantas em casa, mas foi há dois anos que a paixão aumentou e desde aí comecei a adquirir mais e mais plantas.

Qual é a sensação de viver rodeado por centenas de plantas?

É ótimo, para mim não fazia sentido viver sem estar rodeado por plantas. Trazem tranquilidade à minha casa e a mim.

Gosto de acordar e ver o quarto cheio de plantas, a sala, a cozinha… não consigo explicar. É uma das melhores sensações do mundo.

Sabe quantas plantas tem?

Não sei ao certo, mas a última vez que as contei eram mais de 120.

Que benefícios sente desse contacto permanente com as plantas?

As plantas transmitem-me tranquilidade, boas energias e quando estou a tratar delas é terapêutico. Desligo-me do mundo.

Tem alguns rituais especiais com as suas plantas?

Sim, sempre que chego a casa depois do trabalho vou ver como estão, ver se precisam de ser regadas ou se precisam de algum cuidado em especial. Tenho também o vício de estar sempre a organizar as plantas nas estantes, prateleiras, etc.

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Quantas horas por dia ou por semana lhes dedica?

Durante a semana, dedico cerca de 30 a 45 minutos por dia, mas, ao fim de semana, quando passo o dia de volta das plantas, nem dou pelo tempo passar.

Quais as principais tarefas de manutenção que as plantas exigem?

Depende das plantas, mas, por norma, boa claridade, regas moderadas, um bom substrato e adubar, principalmente na primavera e verão.

AS PLANTAS TRANSMITEM-ME TRANQUILIDADE, boas energias e quando estou a tratar delas é terapêutico. Desligo-me do mundo.

Qual o top 5 das suas plantas preferidas e porquê?

A Calathea orbifolia, a sua folhagem deixa-me sem palavras, a Monstera deliciosa ou costela-de-adão, pela sua resistência e pelas folhas enormes e recortadas.

Também gosto muito das espadas-de-são-jorge, também chamadas sanseviérias ou línguas-da-sogra, por existirem tantas variedades diferentes e me fazerem lembrar a casa das minhas avós.

Tenho também uma enorme paixão por todas as peperómias, pois são plantas que são todas muito diferentes umas das outras, quer nas cores, quer na forma e textura das folhas. As begónias também fazem parte das minhas preferidas, pelas mesmas razões,

Todas são incríveis, uma diversidade de tons, formas, texturas e dimensão, há sempre mais uma que gostaria de juntar à minha já vasta coleção.

Que conselho dá aos nossos leitores que pretendem tornar as suas casas mais verdes? Por onde devem começar para trazer a Natureza para dentro de casa?

Devem sempre começar por plantas fáceis de cuidar. Devem também avaliar o tipo de luz natural que a casa ou divisão tem, para assim perceberem quais as plantas ideais.

Existem plantas lindas e muito resistentes, como a espada-de-são-jorge, lírio-da-paz, Monsteras, entre outras. O mais importante é dar muito amor. E não reguem demasiado as plantas, a maior parte das pessoas que mata as plantas é por excesso de água.

Quer deixar uma mensagem de esperança para quem está em casa nesta primavera diferente?

Aproveitem esta época tão diferente e tão difícil, em que estamos confinados em casa, para jardinar muito, agora já não há desculpas. É uma boa forma de esquecer o que se anda a passar.

Tal como referi acima, tratar das plantas é uma terapia e não há nada melhor do que uma mente sã. Vai tudo ficar bem.

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