Revista Jardins

Uma planta, uma história: jasmim-da-venezuela

Características

Condições de cultivo

Nativo de regiões com clima tropical, adapta-se a ambientes subtropicais desde que disponha de solo rico em matéria orgânica, boa exposição solar e regas frequentes nos meses secos, podendo ser plantado isoladamente, em pequenos maciços ou em sebes.

A sua introdução na Madeira é recente, sendo ainda pouco conhecido.

No entanto, possui valor ornamental para ser cultivado com sucesso nos próximos anos nos jardins à beira-mar na vertente sul da ilha.

Multiplicação:

Na Madeira floresce várias vezes ao longo do ano, mas até agora não observei qualquer fruto. Sem frutos e, consequentemente, sem sementes, a multiplicação faz-se por estacas extraídas dos ramos em março e abril.

Durante dois ou três dias após o corte, as estacas devem ficar num local sombrio a libertar a seiva branca.

Só depois de enxutas podem ser colocadas no solo em ambiente de meia-sombra. Se tudo for bem feito, passado um mês começarão a surgir as primeiras folhas.

Não é um jasmim verdadeiro e nem sequer pertence à família dos jasmineiros. É irmão dos frangipanes (Plumeria rubra), mas é mais pequeno e as flores não são aromáticas.

Apesar destas desvantagens, este arbusto semilenhoso, que não ultrapassa os três metros de altura, é muito bonito e goza de enorme popularidade nos jardins da Flórida e das Caraíbas.

As folhas parecem grandes colheres e as flores brancas com o centro amarelo dispõem-se em vistosos buquês nas extremidades dos ramos.

Fotos: Raimundo Quintal

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