Revista Jardins

Oídio das umbelíferas

oídio

 

Saiba como combater esta doença que nesta época é muito comum em plantas como a cenoura, salsa ou funcho.

 

Nomes comuns: Oídio, mal branco das umbelíferas, oidiopsis, doença do cinzeiro.

Nomes científicos: Erysiphe heraclei DC ex St. Am ou E. umbrelliferarum De Bary (Sin de E.polygoni).

Características: Fungo (oídio) que se propaga através do vento ou água, podendo viajar grandes distâncias.

Ciclo biológico: Este fungo conserva-se durante o ano nas ervas espontâneas e facilmente as esporas são espalhadas pelo vento e água. Quando as condições ambientais são favoráveis, os esporos começam a germinar na superfície das folhas e o micélio coloniza o seu interior (alcançam o completo desenvolvimento em 4-5 dias).

 

 

Plantas e variedades mais sensíveis: Salsa, cenoura, funcho, aneto, cherovia.

Sintomas/danos: Nas folhas mais baixas e na parte superior, formam-se pontos brancos visíveis que se estendem, formando um revestimento pulverulento branco (micélio e frutificações do tipo oídio e oidiopsis) por cima e por baixo. Aparecem necroses nos limbos, formando grandes manchas acastanhadas nas folhas, que acabam por secar. Há também uma alteração na fotossíntese, originando uma produção irregular e menor. Se as condições climatéricas forem favoráveis, o fungo alastra-se a todas as folhas da planta. As plantas mais velhas são mais suscetíveis a esta doença.

 

Leia também:

Oídio do tomateiro

 

Propagação: Os conídios dispersam-se pelo vento (0`6 a 2 m/s) e podem percorrer grandes distâncias até encontrarem uma planta compatível.

Condições ambientais: Quando a humidade relativa se situa entre 50-75% (especialmente durante a noite) e a temperatura é de 20-26 oC, com ausência de chuvas. As zonas com sombra são mais favoráveis a este fungo, já que os raios solares diretos destroem os esporos e micélio do oídio. As infeções registam-se principalmente na primavera e outono.

 

Prevenção/aspetos agronómicos: 

 

 

Luta química biológica:

 

Luta biológica:

 

Leia também:

Cuide das suas hortícolas eliminando as piores pragas e doenças

 

Gostou deste artigo? Então leia a nossa Revista, subscreva o canal da Jardins no Youtube, e siga-nos no FacebookInstagram e Pinterest.

Exit mobile version