Revista Jardins

Uma planta, uma história: Árvore do Viajante

A Quinta Jardins do Lago, segundo o “Traveler’s Choice 2018” do TripAdvisor, é o 22º melhor hotel à escala mundial, o 8º na Europa e o melhor de Portugal.

As distinções atribuídas a este hotel botânico são um claro sinal, que a simbiose natureza – cultura deverá constituir o objetivo central do novo paradigma para o turismo na Madeira.

No seu jardim prosperam mais de seiscentas variedades de plantas tropicais e subtropicais (541 espécies + 82 cultivares).

Uma das atrações é a árvore-do-viajante, endémica da floresta tropical húmida de Madagáscar, que pode atingir 9 metros de altura.

Já pertenceu à família das bananeiras (Musaceae), mas atualmente integra a família das estrelícias (Strelitziaceae).

Condições de cultivo e propagação

A árvore-do-viajante tem predileção por solos férteis, húmidos mas bem drenados. Não gosta de sombra, não tolera geadas e é frágil perante ventos fortes.

Propaga-se por semente, mas a multiplicação é mais fácil por divisão das raízes, tal qual as estrelícias ou as bananeiras.

As folhas

Com forma de pagaias (remos), chegam a atingir 3 metros de comprimento e organizam-se em duas fiadas opostas.

Ao envelhecerem caem e vão deixando aparecer o caule nu. Este é fibroso como o das palmeiras.

As flores

Cremes e discretas, são envolvidas por brácteas verdes em forma de barquinha, muito vistosas.

As sementes são comestíveis. O seu nome popular radica-se no facto das brácteas florais e as bainhas das folhas reterem a água das chuvas e poderem matar a sede dos viajantes em situações de emergência.

B.I.

Nome científico: Ravenala madagascariensis

Nome vulgar: Árvore-do-viajante

Porte: Planta arborescente

Família: Strelitziaceae

Origem: Madagáscar

Morada: Quinta Jardins do Lago, Funchal

Fotos: Raimundo Quintal

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