Apesar de o sobreiro ser a árvore nacional de Portugal e símbolo do nosso País, a oliveira é seguramente a árvore mais comum nos jardins portugueses de Norte a Sul do território continental.
A crescente utilização das oliveiras como planta ornamental começou há cerca de 20 anos atrás quando se transplantaram milhares de exemplares por ocasião da construção da barragem do Alqueva. Árvores centenárias ou milenares, verdadeiras esculturas vivas, passaram a fazer parte de muitos projetos novos, tanto na decoração de parques e jardins municipais, como na construção de grandes empreendimentos imobiliários e hoteleiros.
Atualmente surgiu um novo conceito, a poda decorativa das oliveiras na construção de jardins contemporâneos mais modernos. A Oliveira, cujo nome científico é Olea europaea, é uma árvore de folha persistente, nativa da região mediterrânica e que reage muito bem à poda, emitindo facilmente novos rebentos. Esta característica é fundamental para conseguir resultados verdadeiramente surpreendentes.
Se pretender adquirir uma oliveira podada de uma forma original, já conseguirá encontrar nalguns centros de jardinagem porque os viveiros de plantas ornamentais começaram a produzir este tipo de plantas. Com um pouco de paciência, criatividade e ousadia qualquer pessoa conseguirá transformar uma oliveira “velha” e com uma formação natural numa oliveira “pom-pom”, em tronco e bola ou em “nuvem”. Tudo começa com uma poda drástica numa pernada. A partir da extremidade da pernada surgirão muitos rebentos novos que podem ser trabalhados com a forma que pretender.
Manutenção
Relativamente à manutenção, trata-se de uma espécie muito resistente e que requer poucos cuidados. As pragas e doenças são pouco frequentes e as podas de manutenção da forma resumem-se a duas ou três vezes por ano. Pode ser mantida em vaso durante vários anos desde que se preocupe em adubar semestralmente.
Dadas as suas características é uma excelente opção para pequenos jardins ou terraços com grande exposição solar. Se é apreciador da arte da topiária e ao mesmo tempo adepto da utilização de espécies autóctones e com história, a oliveira é a planta certa.
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