Esta é uma das suculentas mais populares, aquela que passava, de geração em geração, da casa dos nossos avós para a casa dos nossos pais até chegar a nós por uma simples estaca!
Falamos da Portulacaria afra, com origem na Africa do Sul, uma planta de folhas verdes, brilhantes, ovais e de caules bastante ramificados, muitas vezes chamada planta-do-tostão, que se destaca pela floração exuberante no final da primavera, com os seus cachos de pequenas flores rosadas.
Pertence à família Didiereaceae, na qual se incluem outras espécies de plantas suculentas.
Veja o vídeo:

PORTULACARIA AFRA VARIEGATA
Condições de cultivo
No nosso país, encontram-se sobretudo em jardins de casas mais antigas, nomeadamente no litoral e Sul, onde as geadas e as temperaturas negativas não costumam atingi-las com tanta frequência.
Gosta de ambientes de sol pleno ou de meia-sombra, podendo ser cultivada em vasos ou diretamente no solo, dado não ser uma planta exigente no que toca ao tipo de substrato.
Forma de crescimento
Em relação ao formato e ao porte da planta, somos nós que decidimos! Consoante o espaço que temos disponível para esta planta suculenta, se a deixarmos desenvolver de forma natural, podemos ter exemplares bastante grandes e ramificados, com caules basais espessos, o que faz com que chegue a pesar centenas de quilos e que se possa curvar ou partir face às intempéries. Por ser ramificada e de crescimento relativamente rápido, pode ser podada com o formato de que mais gostarmos ou que se adeque ao espaço que temos para ela. Confinando o seu crescimento a vasos pequenos e com algumas podas agosto, podemos criar um “falso bonsai” de fácil manutenção.

PORTULACARIA NAMAQUENSIS ENXERTADA EM PORTULACARIA AFRA
Recentemente, encontram-se, em hortos e viveiros, espécies de folhas variegadas e plantas de porte rasteiro muito utilizadas como plantas pendentes e de desenvolvimento mais lento. A espécie de que aqui falamos é muito utilizada como porta-enxertos da Portulacaria namaquensis, conhecida cientificamente também por Ceraria namaquensis, que, pelo seu desenvolvimento lento e de difícil enraizamento, beneficia desta técnica.
Não confundir esta espécie com a Crassula ovata, conhecida como planta-de-jade. Ambas são robustas, de fácil manutenção e desenvolvimento, mas bem diferentes no que toca ao tamanho da folha.
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