Decoração

Decoração do hall de entrada

decoração de hall de entrada

 

Não há palavras para definir a sensação de entrar numa casa em que fomos convidados para um almoço ou um jantar e depararmo-nos com um hall de entrada deslumbrante.

 

É um presente para os olhos e uma surpresa agradável que nos faz aguçar a imaginação para o que vamos vera seguir. Quem cuida e se preocupa com a apresentação da entrada certamente preocupar-se-á e cuidará muito bem de tudo o resto.

Eu costumo decorar o meu móvel da entrada com arranjos florais organizados numa mistura de vasos de alturas e tamanhos diferentes, dispostos de forma a que o vaso maior fique na parte de trás do aparador e que os mais delicados sobressaiam à frente.

Misturo tudo de forma harmoniosa e, ao colocar as flores, tento ter a sensação visual de um bailado, como normalmente encontramos nos jardins que admiramos. Flores para lá e para cá. Nada estático. O estilo garden é mesmo o meu preferido.  Preferencialmente, neste tipo de cenário, uso flores de diferentes alturas, pendentes e retas, grandes e pequenas, que se combinam entre si, tentando respeitar o movimento original da flor.

 

 

Erga o braço e segure a flor à sua frente e verá para que lado a haste faz o seu caminho natural. Respeite esta informação. Não adianta querer colocar uma flor que tem inclinação para sua esquerda no lado direito do vaso e vice-versa. Ela não ficará! Faça esta experiência em casa e amplie o seu olhar.

Aliás, quando se trabalha com flores, devemos ter sempre o olhar expandido para imaginarmos as combinações de cores, como as plantas se comportam no ambiente, como ficam agrupadas, etc., daí tentarmos reproduzir da forma mais fidedigna possível nos nossos vasos.

 

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Por exemplo, na Natureza não se vê uma rosa solitária, depois outra rosa e outra rosa… elas ficam agrupadas na mesma roseira e não longe umas das outras.

Nos arranjos, faça o mesmo: pequenos grupos das mesmas flores, para que não fiquem “salpicadas” dentro do vaso para que visualmente possam sobressair mais. Conseguimos visualizar melhor o que está agrupado, e isto valoriza mais a espécie que escolhemos para enfeitar a nossa casa. Nas fotografias podem ver-se os vasos antes do início dos arranjos e, consequentemente, ver-se a mecânica da técnica de que já falei anteriormente, a da rede de galinheiro, e agora uma outra, o uso do kenzan ou frog, que, com ajuda de um adesivo, se fixa ao fundo do vaso e permite que as flores fiquem espetadas nele, não tombando. Fica ótimo usar esta técnica nos pequenos copinhos e nos vasos com boca larga e com pouca altura. Tudo com água e sem a famigerada espuma floral.

 

 

Já que as noites começam a ser mais curtas, se for para um jantar, enriqueça o ambiente com velas aromáticas, use livros decorativos para dar altura aos vasos e faça a sua própria decoração, com o sentido que queira dar. Certamente que seus convidados ficarão agradecidos e felizes.

 

Dica

Os vasos não precisam de ser todos do mesmo material; até fica mais divertido misturar porcelanas, vidros coloridos, cristais, pratas e até taças de frutas e copinhos de bebidas para dar um toque pessoal e lúdico à decoração.

 

As flores

Usei aqui rosas do Equador, perpétuas, Eryngium, hortênsias, amarantos, astilbes, ageratos, margaridas e alguns verdes, com cujos nomes só a Rita e a dona Lurdes da Florista do Mercado de Cascais poderão ajudar-me, pois sabem muito.

Se tiverem dúvidas sobre que flores usar, vão ter com elas – dar-vos-ão certamente toda a ajuda que pretendem. Se moram longe, enviem-nos um e-mail com as vossas dúvidas; farei questão de responder.

 

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