Arranjo de flores grande impacto

arranjo floral com rosas

Desafio e criatividade em flores: Descubra como transformar flores numa peça central inesquecível para qualquer ambiente!

Fui convidada pela minha amiga Alexandra, da boutique Alexandra Matias Jewelry, para fazer um arranjo de grande impacto para o seu stand numa feira importante para o mundo das artes em Lisboa, a LAAF, Lisbon Art & Antiques Fair. Assim, aceitei rapidamente o desafio por gostar de diversificar a minha capacidade de trabalhar com flores, pela importância do evento e pela consideração com a minha amiga.

arranjo de flores em stand

Por ficar num lugar de destaque, um arranjo assim normalmente é visto como uma peça importante na decoração. Por isso, deve ser ricamente trabalhado, em harmonia com o ambiente, numa seleção de cores apuradas para não destoar e complementar o cenário na perfeição. Não sou nada apologista de espumas florais, por serem quase impossíveis de se degradarem no meio ambiente e não serem sustentáveis.


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Desafio: arranjo em água para um evento

Este foi o primeiro grande desafio: um arranjo em água para um evento. Para funcionar bem, devemos trocar a água todos os dias para garantir uma maior durabilidade. Além disso, devemos manusear as flores com mãos e tesouras limpas para evitar a proliferação de bactérias e fungos na água.

Escolha das flores

Segue-se a escolha das flores: se possível, flores com maior durabilidade e menos sensíveis. Neste caso, à exceção das rosas divinais, quase todas as que usei ficam lindas quando estão secas. As Astrantia e os Eryngium foram as minhas flores prediletas, pela delicadeza e por serem pouco vulgares.

arranjo floral com rosas e outras plantas

Neste tipo de arranjo, devem-se escolher elementos secos e vivos, assim como várias texturas e tamanhos de hastes para dar sempre a ideia de movimento a simular a Natureza. Também se deve fugir do famigerado arranjo “bolinha”, aquele que tem forma de meia bola ou bola completa, muito usado antigamente.

Normalmente, sigo a regra de a altura estabelecer um limite com a altura do vaso em duas vezes. Ou seja, não ser exageradamente mais alto para dar estabilidade. Fui dispondo as flores seguindo uma visão tridimensional, para que possa ser contemplado de todos os ângulos e que se veja a beleza em todas as direções.

Como sempre, cortei hastes na diagonal, para melhorar a absorção da água, e, quando o arranjo já estava pronto para brilhar, tive o cuidado de completar com água até à borda, pois não se esqueçam de que um arranjo com muitos elementos consome mais água do que o normal e as hastes têm de estar sempre dentro da água.

O arranjo ficou no centro do stand, num plinto da cor das paredes do fundo, uma cor elegante muito bem escolhida pela Alexandra e pela sua arquiteta. O meu desejo é que ele abrilhante e valorize ainda mais as peças lindíssimas que estão lá expostas.

Agora um conselho para as minhas queridas leitoras: Tentem fazer algo semelhante em casa e deliciem-se com a terapia que é viver estes momentos.


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