FLORAÇÃO E FRUTIFICAÇÃO
É um arbusto trepador, de folha caduca, que se cobre de flores brancas singelas (cinco pétalas) nos meses de maio, junho e julho. Em setembro, inicia a perda das folhas e os frutos começam a amadurecer. Em outubro, quase despida, exibe vistosos frutos vermelhos. É conhecida por roseira-brava-da-madeira e o seu nome científico é Rosa mandonii.
No Campo de Educação Ambiental do Cabeço da Lenha, localizado no maciço montanhoso do Pico do Areeiro, entre os 1500 1550 metros de altitude, os frutos das roseiras-bravas são colhidos em dezembro e janeiro, quando já estão bem maduros e é fácil a extração das sementes.
BILHETE DE IDENTIDADE
Nome científico: Rosa mandonii Desegl.
Nome vulgar: Roseira-brava-da-madeira
Porte: Arbusto trepador.
Origem: Ilha da Madeira.
Família: Rosaceae.
Morada: Campo de Educação Ambiental do Cabeço da Lenha (1500-1550 metros de altitude), ilha da Madeira.
MULTIPLICAÇÃO
O inverno é a estação ideal para a sementeira, bem como para a multiplicação por estaca desta bela roseira exclusiva da ilha da Madeira.
Existem milhares e milhares de roseiras, mas, na sua esmagadora maioria, não são espécies verdadeiras. São híbridas ou cultivares, variedades resultantes da manipulação humana a partir de uma, duas ou mais espécies. Na China, há 5000 anos, já cultivavam roseiras nos jardins. Desde então o culto das rosas expandiu-se para todo o mundo e jamais terminou. Todos os anos os viveiristas especializados apresentam novas variedades, que se diferenciam pelo caule, morfologia das folhas, cor, forma, aroma e número de pétalas. Nalgumas variedades, já é difícil saber qual ou quais as espécies que estiveram na origem da sua criação tal é o longo processo de manipulações.
Em todo o mundo existem apenas 150 a 200 espécies de roseiras silvestres. Uma dessas espécies é endémica da Madeira. Vive em clareiras da Laurissilva e na formação arbustiva do quarto andar fitoclimático, até aos 1700 metros de altitude.