Origem EUA e Canadá.
Altura Máximo em torno de quatro metros.
Propagação Geralmente por estaca, mas também por semente.
Plantio Outono e inverno, durante a dormência das plantas.
Solo Com boa drenagem, mas com humidade e matéria orgânica e com um pH ácido.
Clima São plantas bastante rústicas no nosso País, exceto em zonas muito frias e com geadas fortes e frequentes, mas necessitam de frio durante a fase de dormência.
Exposição Zonas de sol, de preferência viradas a sul, onde não haja geadas.
Cultivo e colheita
Os mirtilos gostam de solos arenosos, leves, com boa drenagem e boa exposição solar.
O solo deve ter um pH ácido, entre 4,5 e 5,5. Se o nosso solo não tiver o pH adequado, podemos acidificá-lo usando folhas e outra matéria vegetal em decomposição ou turfa.
Necessitam de pelo menos 700 horas de temperaturas em torno dos 10 ºC durante a fase de dormência e não gostam de temperaturas demasiado altas no verão. Podem ser cultivados também em vasos.
Quando os frutos começam a amadurecer, pode usar-se rede para os proteger do apetite dos pássaros. Convém ter pelo menos duas plantas para se realizar a polinização cruzada, obtendo frutos maiores e mais cedo.
Manutenção
É necessário fazer uma monda para evitar a competição de outras plantas, uma vez que são plantas de baixo porte com raízes pouco profundas.
A poda estimula a floração e aumenta a produção de bagas. A rega é importante e deve ser aplicada com sistema gota a gota, visto que as raízes são superficiais.
A fertilização deve ser feita no final do inverno, tendo em conta que uma fertilização excessiva pode danificar a planta e comprometer a colheita.
Propagação
A melhor maneira de propagar os mirtilos é por estaca, feita a partir de plantas saudáveis e de variedades selecionadas.
Devemos plantá-los quando estão em dormência, ou seja, quando estão sem folhas, no outono e inverno. Para um jardim, bastam poucas plantas, se quisermos aumentar a produção, poderemos fazer mais estacas das nossas plantas.
Pragas e doenças
Os mirtilos, embora sejam plantas que se adaptam bem em Portugal, são vulneráveis a diversas pragas e doenças, nomeadamente a ferrugem, a podridão da raiz, a podridão agárica, a Botrytis, e outras doenças causadas por fungos.
Roedores e aves como o melro e o gaio podem prejudicar a colheita, mas a principal praga são diversas espécies de moscas-da-fruta.
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