As temperaturas voltaram a subir embora haja previsões de alguma chuva para a zona Norte do país. Aproveite para fazer tarefas como: fertilizar as suas plantas, mudá-las de vaso se notar que estão a precisar, fazer plantações de outono inverno.
Invista em flores originais, resistentes e com um
Os dias 29 e 30 são os ideais para semear e plantar raízes
Alho-francês
É uma hortícola habitualmente utilizada em sopas, salteados, refogados ou cru em algumas salada.
Condições de cultivo
Adapta-se a qualquer clima, mas prefere os amenos e húmidos. Não se dá bem com solos ácidos. A amontoa servirá para o branquear. Aguenta bem o frio até -7 ºC. Existem variedades adaptadas que podem suportar até -20 ºC.
Pode semear no outono, inverno e verão para colher de forma escalonada. Semeie primeiro no viveiro e, com o bom tempo, ao ar livre.
Transplante quando se assemelhar a um lápis, cortando um terço do comprimento das folhas e das raízes e enterrando bem (4 cm). Deixe 10 cm entre plantas. Regue regularmente.
O ideal é colher quando alcançou o seu pico de desenvolvimento, mas se começar a fazê-lo quando ainda se encontrar verde, prolongará o período de consumo da safra.
Propriedades e benefícios do alho-francês
O alho-francês é uma hortícola rica em vitaminas A, C e potássio,por isso é que não pode, nem deve, deixá-lo de fora do seu prato.
Os dias 1 e 2 são os ideais para semear e plantar flores
Chelone
Uma herbácea perene original, nativa da América do Norte, com cerca de 60-90 cm de altura, a flor parece uma cabeça de tartaruga daí o seu nome vulgar e o seu nome cientifico (chelona é tartaruga em grego, chelone significa parecida com uma tartaruga).
A floração de cores como branco, cor-de-rosa ou roxa, começa no verão e prolonga-se até ao final do outono. Pode ser cultivada em maciços e bordaduras de lagos e caminhos.
Condições de cultivo
Dá-se preferencialmente em zonas de meia sombra, solos férteis e sempre húmidos, não resiste à secura, pelo que necessita de regas regulares. Deve ser fertilizada quando da plantação e na primavera, verão e outono.
Os dias 3 e 4 são os ideais para cultivar folhas
Couve portuguesa
As couves são consumidas desde tempos pré-históricos à 4000 A.C. Já era conhecida dos egípcios desde 2500 A.C., sendo mais tarde cultivada e consumida pelos Gregos no século IV A.C.
Até ao final da Idade Média, as couves de folhas (incluindo a Portuguesa) eram as mais cultivadas e consumidas na Europa.
Devido à sua rusticidade, podemos vê-la, nas hortas familiares, campos baldios e até em zonas de declive acentuado, junto as autoestradas. É muito consumida na ceia de dia 24 de dezembro, véspera de Natal.
Condições de cultivo
Adapta-se a vários tipos de solos, mas prefere solos de textura média ou argilosa, soltos, bem drenados, profundos frescos, ricos em húmus e bem drenados. O pH deve ser de 6,5-7,0.
Muito resistente ao frio e ao calor, tolera bem as brisas marítimas.
Gosta de zonas com muitas horas de sol, tem a floração em dias longos, com mais de 12 horas.
No terreno podem ser feitos camalhões com 1-1,25 m de largura. Deve deixar 45-80 cm nas entrelinhas x 30-40 cm entre plantas na linha.
Pode semear quase todo o ano, embora recomende setembro-outubro ou julho-agosto (para colher no inverno). Deve semear em tabuleiros de sementeira em alfobre.
Propriedades e benefícios da couve-portuguesa
Muita rica em fibras, facilita o funcionamento intestinal. É uma excelente fonte de vitamina A, C e ácido fólico, bem como de cálcio.
O dia 5 é o ideal para cultivar frutos
Dióspiro
O diospireiro que encontramos em Portugal (Dyospiros kaki), árvore da família das Ebenaceae, foi trazida há séculos da China, adaptando-se muito bem ao clima de Portugal, onde produz nos meses de outono.
Existem duas formas de dióspiro: uma mole, que é mais comum no nosso país, tem casca de uma laranja quase avermelhado quando maduro e é muito adstringente. Quando não está bem maduro, deixa uma sensação desagradável de amargo e áspero na língua.
A outra forma é rija, tem uma casca mais clara quando madura e pode ser consumida como uma maçã, chama-se vulgarmente dióspiro de roer.
Condições de cultivo
As covas para cultivo da árvore devem ter 60 x 60 x 60 cm, bem adubadas com estrume de vaca ou cavalo.
Deve ser plantado nos meses de outono e inverno.
Prefere solos húmidos, areno-argilosos bem drenados, com pH entre 6,5 e 7,5. Aguenta temperaturas até – 20 ºC. Gosta mais de zonas de sol, de preferência abrigados dos ventos.
A colheita é feita essencialmente de outubro a dezembro. Deve podar-se após a colheita para estimular a frutificação e controlar o tamanho da árvore.
Convém adubar duas vezes ao ano com adubos ricos em azoto e potássio. Devem ser regados nos meses mais secos.
Propriedades e benefícios do dióspiro
O dióspiro é um excelente fruto para os olhos, graças à sua riqueza em vitamina A e B. É indicado para melhorar o estado de saúde da pele e cabelos, e é um mais valia para a saúde geral do aparelho digestivo.
Ajuda a combater a hipertensão e o colesterol e é um fortificante do organismo em geral.
Os dias 29 e 30 são os dias ideais para controlar pragas e doenças, e combater infestantes
Nesta altura do ano, principalmente agora que as temperaturas estão altas mas já começaram as chuvas de outono, as pragas e as doenças andam por aí e nada melhor do que ataca-las quando ainda estão no início.
Deve estar atento a mudanças que possam ocorrer, mudanças de cor das folhas, forma, aparecimento de pintas, manchas, etc.
Sempre que lhe for possível utilize produtos naturais para combater estes problemas, o bicarbonato de sódio é um excelente auxiliar, bem como o vinagre, o chorume de urtiga, a infusão de camomila, a de cavalinha e até o detergente da loiça e o álcool.
Dia 30 faça as suas colheitas
Muitas sãos as colheitas que ainda pode fazer, curgetes, beringelas, pimento, tomate ainda estão a produzir, abóboras de vários tipos, peras, maças, melão e melancia.
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