Conheça bromélias sul americanas que podem ser cultivadas em Portugal e escolha a espécie que mais se adequa às condições da sua casa.
CRYPTANTHUS
Conheça as “estrelas da floresta”, são sóbrias bromélias que vivem nos estratos inferiores das selvas sul-americanas.
Estas plantas muito originais são caracterizadas pelas suas folhas coriáceas, que se apresentam geralmente onduladas e espinhosas, dispostas em roseta, uma característica comum de todas as bromélias. São plantas que habitualmente vivem no solo da floresta, em troncos caídos e em fissuras de rochas. No nosso clima, têm um crescimento bastante lento.
Condições de cultivo
Para se desenvolverem em boas condições, devem ser plantadas em substrato constituído por 3/5 de turfa, 1/5 de terriço e 1/5 de areia. Este substrato deve estar sempre húmido (mas nunca totalmente encharcado). Os vasos devem ser mais largos do que fundos. São plantas que apreciam bastante luminosidade, mas não sol direto. Quanto mais verdes forem as suas folhas, menos têm necessidade de luz.
Divisão de plantas
Todas as variedades deste género produzem rebentos entre as folhas depois da floração. Quando atingirem cerca de metade do tamanho da planta-mãe, podem ser separados (soltam-se com muita facilidade) e plantados noutro vaso ou tronco.
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CANISTROPSIS
Bromélias muito originais, ornamentais, resistentes e facilmente cultiváveis em Portugal.
São plantas muito belas e discretas, revelando-se ideais para manter em zonas de sombra. Esta delicada bromélia de urna estreita deve o seu nome à semelhança das suas inflorescências com um tipo de cesto grego – okanistron. Dentro das bromélias, é um dos mais recentes géneros classificados, sendo muitas das suas subespécies nomeadas a partir de frutos.
Floração
As flores, pequenas e brancas, nalgumas espécies exalam uma suave fragrância semelhante ao limão.
Condições de cultivo
Originária do Brasil, esta espécie prefere ambientes com luz velada, onde as coloridas inflorescências sobressaem. É resistente a algum frio (mínimo cinco graus) e, em boas condições, produz, após a floração, um a três rebentos, que podem plantar-se em novos vasos quando atingem cerca de metade do tamanho da planta-mãe. São as plantas ideais para colocar por baixo de outras plantas de maior tamanho.
FASCICULARIA BICOLOR
Em Portugal, podem ser vistas nas zonas de Sintra, Buçaco e outros locais no norte do país.
Esta é uma bromélia saxícola (cresce preferencialmente em rochas) que ocorre na Natureza no Chile. O nome remete para um conjunto de fibras – do latim fasciculus, sendo as suas folhas efetivamente muito fibrosas.
Floração
Perto da floração, as folhas do centro da planta adquirem uma cor avermelhada, daí o nome bicolor.
Condições de cultivo
Uma planta muito resistente que prefere ser colocada em zonas com bastante luz e ser cultivada com um substrato pobre em nutrientes e comum a boa drenagem.
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