Características
- Nome científico: Erythrina abyssinica.
- Nome vulgar: Coralina da Abissínia.
- Porte: Árvore.
- Família: Leguminosae (Fabaceae).
- Origem: África Oriental – Etiópia (antiga Abissínia), Quénia, Uganda, Moçambique.
- Morada: Parque de Santa Catarina – Funchal.
Erythrina é uma palavra de origem grega que significa vermelho. Uma clara alusão à cor das flores das árvores que integram este género botânico, pertencente à família das Leguminosas.
As folhas são normalmente compostas por três folíolos, variando a forma e o tamanho de espécie para espécie.
Umas são indígenas da África do Sul e Tropical. Outras são naturais das Antilhas e da América do Sul.
Umas e outras estão muito bem representadas nos jardins e parques da vertente Sul da Madeira, até aproximadamente 300 metros de altitude.
A Erythrina abyssinica (Coralina da Abissínia) é uma pequena árvore nativa da África Oriental. Na Natureza, chega a atingir 12 metros de altura, o que não acontece quando cultivada, ficando-se pelos sete ou oito metros nos jardins.
O tronco e os ramos têm um ritidoma parecido com a cortiça e com espinhos, uma adaptação ao habitat que lhe permite resistir aos fogos e aos predadores.
Propagação
Já com folhas novas, produz as vagens, que, no fim do verão, libertam as sementes. Propaga-se por semente ou por estaca.
Utilização
A madeira é esbranquiçada, leve e macia, sendo usada no fabrico de tambores e pequenas embarcações de pesca. As sementes servem para fazer colares.
Na Madeira, esta árvore caducifólia é cultivada exclusivamente com fins ornamentais. Perde as folhas em janeiro e recupera-as em maio.
No período em que está despida de folhas, cobre-se de vistosas flores vermelhas dispostas em corimbos terminais.
Fotografia: Raimundo Quintal
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