Ornamentais

Uma planta, uma história: Casca de anta

Drimys winteri

Drimys winteri

Características

Nome científico: Drimys winteri J. R. Forst. & G. Forst
Nome vulgar: Casca-de-anta
Porte: Árvore pequena ou grande arbusto.
Família: Winteraceae
Origem: Chile, Argentina

Esta pequena árvore ou grande arbusto, que não ultrapassa os seis metros de altura, é indígena da Argentina e do Chile.

O tronco tem o ritidoma liso e cinzento. A folhagem é persistente. As folhas, coriáceas e lanceoladas, medem 10-15 cm de comprimento.

As flores e os frutos

As flores brancas, em forma de estrela, exalam um aroma que lembra o do jasmim. De resto, toda a planta é aromática. Os frutos, pequenas bagas ovoides, possuem cinco ou seis sementes.

É a árvore sagrada dos índios araucanos (povo da região de Arauco no Chile), que, à sua sombra, celebravam ritos e festas.

Utilizações e propriedades medicinais

Em medicina popular, a casca e as folhas são usadas contra o escorbuto, pela sua riqueza em vitamina C. Reza a história que, em 1577, foi a casca da Drimys winteri que salvou a tripulação do navio almirante do corsário inglês Francis Drake (1540-1596) de uma terrível epidemia de escorbuto.

A casca contém taninos, óleos essenciais e substâncias antibacterianas, sais de cálcio e de ferro, que servem para limpar feridas e para banhos antirreumáticos. Na Costa Rica, mastigam a casca para combater a dor de dentes. A madeira é utilizada no fabrico de móveis e instrumentos musicais.

Gostou deste artigo?
Então leia a nossa Revista, subscreva o canal da Jardins no Youtube, e siga-nos no Facebook, Instagram e Pinterest.


Poderá Também Gostar