CONDIÇÕES DE CULTIVO
Gosta de viver bem exposto aos raios solares e não é exigente quanto à composição do solo. No verão basta uma rega por semana, no outono e inverno a água da chuva é mais que suficiente. Não suporta o solo encharcado.
AS FLORES
As flores, com a forma de pequenos cálices quando totalmente abertas, formam grandes panículas, que nascem em dezembro ou janeiro e definham em março. Apesar de pouco vistosas, as flores são muito visitadas pelas abelhas, que fazem boas colheitas de pólen e néctar.
AS FOLHAS
O desempenho ornamental deste arbusto, que por vezes parece uma pequena árvore, deve-se essencialmente à morfologia e à beleza cromática das suas grandes folhas, que lembram as orelhas dos elefantes. Têm forma triangular, com 30 a 35 cm de comprimento e 20 a 25 cm na parte mais larga. Além de suculentas, são felpudas, têm as margens onduladas e as extremidades curvadas para baixo. A cor varia entre o verde-acinzentado e o acastanhado.
O género Kalanchoe agrega cerca de 130 espécies de plantas herbáceas, subarbustivas e arbustivas, todas suculentas e nativas de África.
O arbusto de maior porte deste género é o Kalanchoe beharensis, endémico do sul de Madagáscar, mais precisamente da região onde se localiza a cidade de Behara, que esteve na origem do nome da espécie.
No seu habitat, ultrapassa os três metros de altura, porte que dificilmente atinge quando cultivado com objetivo ornamental. O exemplar que motivou esta nota já fez 15 anos, tem 1,9 m, é perenifólio, floresce todos os anos, mas nunca produziu frutos. No entanto, tal constrangimento não impede a multiplicação, que se faz, com relativa facilidade, enterrando parcialmente as folhas na terra.
BILHETE DE IDENTIDADE
Nome científico: Kalanchoe beharensis Drake.
Nome vulgar: Arbusto-de-veludo.
Porte: Arbusto suculento.
Origem: Madagáscar.
Família: Crassulaceae.
Morada: Jardim do Tojal, Faial, nordeste da ilha da Madeira.