Ornamentais

Plantas vintage: uma tendência contemporânea

Podemos dizer que são plantas vintage, que eram consideradas peças clássicas e que estavam na moda no século XX, nas décadas de 60, 70, 80 e até 90, e que depois desapareceram. Agora abrem de novo as páginas da decoração interior. Referimo-nos às plantas de interior como, por exemplo, avencas, costela-de-adão, chifre-de-veado, espada-de-são-jorge, catos e plantas suculentas. Sim, estas plantas voltaram para ser uma das tendências de escolha. E pode ser apenas uma planta ou duas ou ambientes com uma diversidade de plantas com diferentes formas, tamanhos, cores, folhagens e flores. O conceito de viver no meio de uma “selva urbana interior” passou a ser uma moda verde.

Sugerimos que aposte nas plantas vintage na decoração da sua casa. Aceite este desafio!

ADIANTUM RADDIANUM C. PRESL.
(avenca)

Feto ornamental para interiores e estufas. Originário da América Central e América do Sul tropical.

Família: Pteridaceae.
Propagação: Por divisão dos rizomas no início da primavera ou através dos esporos frescos.
Condições de cultivo: Prefere luz do sol filtrada (evite a exposição direta à luz solar). Não tolera temperaturas inferiores a 5 oC. Precisa de rega regular na estação de crescimento, mas tem de deixar a terra secar entre cada rega. Deve borrifar-se com frequência com um pulverizador para manter a humidade elevada. Aplicar um fertilizante, uma vez por mês, desde a primavera ao outono. Deve envasar-se todos os anos, na primavera.

PLATYCERIUM BIFURCATUM (CAV.) C.CHR.
(feto-chifre-de-veado)

Feto escultural para interiores e estufas. Originário da Nova Guiné e Austrália.

Família: Polypodiaceae.
Propagação: Deve ser feita através dos esporos ou pelo envasamento das plantas pequenas quando formam ninhos.
Condições de cultivo: Prefere uma localização à sombra, mantendo-se afastada da luz solar direta. Regar regularmente durante a época de crescimento. As regas devem ser mais espaçadas durante o resto do ano. A planta apodrece e morre com água em excesso. Deve aplicar-se um fertilizante, uma vez por mês, desde a primavera até ao outono. Não adubar durante o resto do ano. As plantas mais velhas conseguem
crescer dentro de um pedaço de casca de árvore. Envase a planta de novo de três em três anos, no início da primavera.

MONSTERA DELICIOSA LIEBM.
(costela-de-adão)

Uma planta trepadora lenhosa com folhagem grande e escultural, de cor verde e lustrosa, textura coriácea e muito recortada. Utilizada para interiores ou estufas. Originária do México.

Família: Araceae.
Propagação: Por rebentos das folhas ou por estacas com dois nós no comprimento, em qualquer altura do ano.
Condições de cultivo: Tolera um amplo espectro de luz, mas deve ser mantida fora do contacto direto da luz solar. Deve regar-se regularmente durante todo o ano. A planta não resiste à secura, levando à queimadura das folhas. Aplicar um fertilizante de duas em duas semanas, desde a primavera até ao outono. Não adubar no resto do ano. É aconselhável dar-lhe um duche por mês. Deve ser podada na primavera e envasada de dois em dois anos, na primavera.

DRACAENA TRIFASCIATA (PRAIN) MABB.
(espada-de-são-jorge)

Planta resistente, suculenta e com folhas coriáceas em forma de lanças, verticais, com faixas transversais coloridas de verde acinzentado e debruadas a amarelo. Originária da África Ocidental.

Sinónimo: Sansevieria trifasciata Prain.
Família: Dracaenaceae.
Propagação: Por divisão na primavera ou por estacas de folhas em qualquer altura do ano.
Condições de cultivo: Prefere luz solar filtrada, suporta a luz do sol direta, mas isso poderá tornar as folhas amarelas. Não tolera temperaturas inferiores a 5 oC, mas deve estar localizada num local fresco. Deve regar-se a partir da parte inferior, colocando o vaso durante dez minutos dentro de água. A rega deve ser feita mais espaçadamente na altura do crescimento. Esta planta suporta a falta de água durante algumas semanas, mas apodrece e morre se for regada em excesso. Deve aplicar-se um fertilizante, uma vez por mês, desde a primavera até ao outono. Não adubar durante o resto do ano. Envasar a planta de novo de dois ou três em três anos, na primavera.