Com 31 Kcal/ 100 g, é rico em vitamina A, cálcio, vitamina C, magnésio e ferro.
O feijão-verde (Phaseolus vulgaris L.) é uma planta herbácea anual que pertence à família das Fabáceas, faz parte do grupo das leguminosas e estabelece relação simbiótica com a bactéria Rhizobium sp., que favorece a fixação do azoto. Pode ser uma planta trepadeira ou de porte rasteiro, dependo da variedade selecionada. As suas flores são hermafroditas, papilionáceas e podem apresentar várias cores. É originário do continente americano, tal como as restantes espécies do género Phaseolus.
Muito valorizado na gastronomia, o feijão-verde é utilizado como acompanhamento, em sopas e em alguns pratos como os peixinhos da horta.
Esta hortícola apresenta um baixo teor calórico, é rica em fibras alimentares, representa uma fonte de vitaminas A,C, K e B9, é rica em minerais essenciais, como o ferro, cálcio, magnésio e potássio, e antioxidantes naturais, como os flavonoides e carotenoides, ajuda a controlar o colesterol e a digestão, favorece a saúde cardiovascular e o fortalecimento dos ossos.
Altura: 1 metro.
Sementeira/plantação/colheita: Deve ser semeado entre a primavera e o verão. A sementeira deve ser feita colocando uma semente a cada 4 cm ou 3-4 sementes a cada 40 cm, cobrindo com 2 cm de terra. A colheita ocorre entre o verão e o outono, dependendo do momento da sementeira.
Local de cultivo aconselhado: Necessita de luz solar direta pelo menos seis horas por dia. Tem preferência por solos leves ou pouco argilosos, bem estruturados e bem drenados, com pH compreendido entre 6,0 e 6,8. Gosta de solos ricos em matéria orgânica bem de composta.
Manutenção: É indispensável o uso de tutores, como canas ou redes, que orientem o crescimento da planta na vertical.
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Condições ótimas de cultivo
O feijão-verde adapta-se bem a climas amenos, as temperaturas ideais são entre os 18 oC e os 28 oC. É bastante sensível a geadas e a temperaturas extremas, sendo que as temperaturas baixas retardam o seu crescimento e as altas podem afetar a floração e a formação de vagens. Necessita de luz solar direta pelo menos seis horas por dia. Tem preferência por solos leves ou pouco argilosos, bem estruturados e bem drenados, com pH compreendido entre 6,0 e 6,8. Gosta de solos ricos em matéria orgânica bem decomposta. Solo encharcados ou compactados são de evitar.
Sementeira
O feijão-verde deve ser semeado entre a primavera e o verão, colocando uma semente a cada 4 cm ou três ou quatro sementes a cada 40 cm, cobrindo com 2 cm de terra. As sementes começam a germinar quatro a seis dias após serem semeadas, quando a terra atinge uma temperatura de pelo menos 12 ºC. Dependendo da temperatura, os rebentos começam a brotar entre sete e 20 dias. A terra deverá estar bastante húmida aquando da sementeira e as plantas não devem ser regadas até ao início da fase de frutificação.
Rotações e consociações favoráveis
Precedentes culturais a evitar: Outras Fabáceas.
Consociações favoráveis: Batata, cenoura, pepino, repolho, milho.
Cuidados culturais
Apesar de ser bastante exigente em água, é sensível ao encharcamento. Por isso, uma gestão adequada da rega é fundamental. Se o solo estiver húmido no momento da sementeira, a planta poderá desenvolver-se sem necessidade de rega até ao início da floração. A partir desta fase, deve fornecer-se água com regularidade, duas a três vezes por semana, especialmente em períodos secos. A aplicação de composto ou cobertura orgânica à volta das plantas é uma boa estratégia para conservar a humidade no solo e reduzir a frequência da rega.
O feijão-verde apresenta, nalgumas variedades, o hábito de crescimento trepador. Nestes casos, é indispensável o uso de tutores, como canas ou redes, que orientem o crescimento da planta na vertical. Quando os caules atingirem o topo dos suportes, recomenda-se a remoção das pontas em crescimento, o que favorece o desenvolvimento lateral da planta e estimula a produção de vagens.
Durante o ciclo da cultura, é necessário fazer a manutenção regular do solo, eliminando ervas daninhas, que competem por água e nutrientes. A aplicação de cobertura morta, como palha ou composto, ajuda a controlar as infestantes e a manter a humidade e a temperatura do solo mais estáveis. Paralelamente, a remoção de folhas ou flores com sinais de doença contribui para a sanidade da cultura, reduzindo o risco de infeções e pragas. Por fim, práticas como a rotação de culturas e o uso de sementes saudáveis são fundamentais para prevenir problemas fitossanitários e promover um crescimento vigoroso do feijão-verde.
Colheita e conservação
A colheita do feijão-verde ocorre entre o verão e o outono, dependendo do momento da sementeira. Para garantir que o feijão-verde se mantém tenro, deve ser colhido quando as vagens já estão bem desenvolvidas, mas com os grãos ainda pouco marcados. É importante realizar a colheita com regularidade, geralmente duas a três vezes por semana. Devido ao seu curto período de conservação, o feijão-verde deve ser consumido logo após a colheita para aproveitar ao máximo a sua frescura.