Entre 1981 e 1983, Gonçalo Ribeiro Telles foi ministro da Qualidade de Vida do VIII Governo Constitucional de Portugal. Viana Barreto foi Diretor-Geral de Ordenamento e criou o primeiro departamento público de arquitetura paisagista – o Serviço da Paisagem. Estes dois arquitetos paisagistas foram autores do projeto do Jardim Gulbenkian. Foi durante este período que se desenvolveram relevantes estudos que incidiram sobre o ordenamento da paisagem e que resultaram, mais tarde, em instrumentos como a Reserva Ecológica Nacional, a Reserva Agrícola Nacional, a Lei de Bases do Ambiente e a Lei de Impacto Ambiental. Num contexto de emergência climática assinalada sobretudo pelas gerações de jovens adultos, urge deixar de gerir o ambiente e a paisagem como recursos, mas como direitos consagrados na Constituição desde 1976 e na Carta Universal de Direitos Humanos desde 2022. No ano em que a democracia portuguesa faz 50 anos, a Fundação Calouste Gulbenkian oferece um ciclo de conversas, onde procuraremos identificar as questões mais pertinentes no âmbito da sustentabilidade, regeneração, liberdade, participação e cooperação. Local: Fundação Calouste Gulbenkian Datas: 7 novembro, 25 novembro e 2 dezembro Horário: 18h30-20h00

Bosque de Alimentos, trata-se de uma forma de design e criação de um espaço ajardinado/pomar com espécies vegetais, na sua maioria, comestíveis recorrendo à imitação da Natureza utilizando a Sucessão Ecológica Natural (colonização, acumulação e clímax). Este conceito é uma forma muito eficiente de criar espaços altamente biodiversos e regenerativos, pois imitando a natureza, o processo torna-se imediatamente produtivo e muito belo. Nestes sistemas não existem monoculturas, solos nús, mobilização de solo,  ou produtos que não sejam inteiramente naturais e orgânicos. Existem sim, árvores, arbustos, herbáceas de todas as espécies possíveis, alturas e ciclos de vida para cada condição edafo-climática de cada terreno, ao mesmo tempo e a produzir diferentes tipos de alimentos num ambiente paisagisticamente harmonioso. - O que é um Bosque de Alimentos. - Benefícios da escolha de um Bosque de Alimentos - Características do local de implementação - Sucessão ecológica natural - Estratificação vegetal - As diversas funções das plantas - Cobertura do solo - Estrutura básica de um Bosque de Alimentos (elementos constituintes) - Design de exemplos de Bosques de Alimentos - Prático Datas: 9 novembro (sáb.)

Em 2019, após aquisição, pela Fundação, de uma extensão de terreno entre o Centro de Arte Moderna e a rua Marquês de Fonteira, foi lançado um concurso de ideias para a ampliação do Jardim e renovação do Centro de Arte Moderna. O programa do concurso incluía a remodelação do edifício do CAM, adaptando-o à sua nova centralidade, a criação de uma imagem renovada em consonância com o jardim, e a ampliação da área expositiva. A proposta do arquiteto Kengo Kuma, com o arquiteto paisagista Vladimir Djurovic, singularizou-se pela sensibilidade, respeito pelo existente e por um gesto marcante. Local: Centro de Arte Moderna Gulbenkian Datas: 14 e 21 novembro 2024 Horário: 17h-18h

Introdução à Permacultura: compreender o conceito de permacultura, éticas e princípios. Desenhar o jardim e a horta com base nos princípios da permacultura e da agroecologia: - observar a natureza; - preparar o ecossistema e os solos (key line, adubação verde e camas elevadas); - preparar sementeiras e plantações (muita produção em pouco espaço com as consociações certas); - manutenção da horta; - estratégias de rega; - protecção e fitossanidade simplificada pelo design do ecossistema.

Cultivo, Manutenção, Saúde e Alimentação: Aprenda sobre as plantas aromáticas e medicinais cultivadas em Portugal, como as cultivar e manter. Descubra os benefícios que estas podem ter na saúde e as suas utilizações na alimentação. (teórico-prático)

A Câmara Municipal de Montalegre e a AGROBIO – Associação Portuguesa de Agricultura Biológica apresentam o evento “Fórum Baldios: Que Futuro?”, no próximo dia 21 de novembro de 2024, a partir das 09h00, no Pavilhão Multiusos de Montalegre, com o objetivo de contribuir para o debate dos desafios críticos que os Baldios enfrentam, e, sobretudo, propor soluções que promovam o seu desenvolvimento na dimensão social, económica e ambiental. Entrada gratuita, com inscrição prévia Local: Pavilhão Multiusos de Montalegre, Av. Nuno Álvares Pereira, 413, Montalegre

Em 2019, após aquisição, pela Fundação, de uma extensão de terreno entre o Centro de Arte Moderna e a rua Marquês de Fonteira, foi lançado um concurso de ideias para a ampliação do Jardim e renovação do Centro de Arte Moderna. O programa do concurso incluía a remodelação do edifício do CAM, adaptando-o à sua nova centralidade, a criação de uma imagem renovada em consonância com o jardim, e a ampliação da área expositiva. A proposta do arquiteto Kengo Kuma, com o arquiteto paisagista Vladimir Djurovic, singularizou-se pela sensibilidade, respeito pelo existente e por um gesto marcante. Local: Centro de Arte Moderna Gulbenkian Datas: 14 e 21 novembro 2024 Horário: 17h-18h

A 7.ª Conferência Anual da Política Nacional de Arquitetura e Paisagem (PNAP) irá ter lugar no Teatro Municipal da Lousã, a 22 de novembro, entre as 9h30 e as 17h00. Este ano o tema é “Territórios do interior – Bem comum, responsabilidade partilhada”. Saiba mais aqui. Participação no evento carece de inscrição.

Preparação de macerados, caldas e chorumes de origem natural para fertilização ou controlo de pragas e doenças. Propriedades dos preparados e cuidados necessários. Equipamentos e formulações específicas. Datas: 2024    30 novembro (sáb) Horário: 10:00 às 13:00

Entre 1981 e 1983, Gonçalo Ribeiro Telles foi ministro da Qualidade de Vida do VIII Governo Constitucional de Portugal. Viana Barreto foi Diretor-Geral de Ordenamento e criou o primeiro departamento público de arquitetura paisagista – o Serviço da Paisagem. Estes dois arquitetos paisagistas foram autores do projeto do Jardim Gulbenkian. Foi durante este período que se desenvolveram relevantes estudos que incidiram sobre o ordenamento da paisagem e que resultaram, mais tarde, em instrumentos como a Reserva Ecológica Nacional, a Reserva Agrícola Nacional, a Lei de Bases do Ambiente e a Lei de Impacto Ambiental. Num contexto de emergência climática assinalada sobretudo pelas gerações de jovens adultos, urge deixar de gerir o ambiente e a paisagem como recursos, mas como direitos consagrados na Constituição desde 1976 e na Carta Universal de Direitos Humanos desde 2022. No ano em que a democracia portuguesa faz 50 anos, a Fundação Calouste Gulbenkian oferece um ciclo de conversas, onde procuraremos identificar as questões mais pertinentes no âmbito da sustentabilidade, regeneração, liberdade, participação e cooperação. Local: Fundação Calouste Gulbenkian Datas: 7 novembro, 25 novembro e 2 dezembro Horário: 18h30-20h00

Uma viagem pela arte e cultura dos jardins Viajando desde a origem dos jardins, ao longo da história, até aos jardins do futuro, a arquiteta paisagista Aurora Carapinha desafia-nos a mergulhar no universo dos jardins, do seu significado e do seu papel na cultura e na sociedade. Há a arte dos jardins, há a história da arte dos jardins, há o projeto e o desenho de jardins. Há estas, e muitas mais áreas que estudam e analisam os jardins em todas as suas dimensões cultural, ecológica, artística, antropológica e filosófica. Mas antes delas, das várias áreas científicas, há o jardim. Constructo humano que acompanha, protege, alimenta física, emocional e espiritualmente a humanidade no seu devir. Este curso propõe, a partir das várias áreas científicas que analisam esta construção humana, refletir, discutir as variantes e invariantes do jardim que definem a essência de um jardim, no tempo e no espaço, e que transformam um espaço em jardim quer no ato da sua conceção e construção, quer como dispositivos determinantes na sua vivência. Datas: 4 dez 2024, 8 jan 2025, 19 fev 2025, 12 mar 2025

Nesta visita vamos revisitar o edifício do CAM e ficar a conhecer a transformação por que passou. Em 2019, após aquisição, pela Fundação, de uma extensão de terreno entre o Centro de Arte Moderna e a rua Marquês de Fonteira, foi lançado um concurso de ideias para a ampliação do Jardim e renovação do Centro de Arte Moderna. O programa do concurso incluía a remodelação do edifício do CAM, adaptando-o à sua nova centralidade, a criação uma imagem renovada em consonância com o jardim, e a ampliação da área expositiva. A proposta do arquiteto Kengo Kuma, com o arquiteto paisagista Vladimir Djurovic, singularizou-se pela criação de uma gigante pala ao longo de toda a fachada sul do edifício, um elemento arquitetónico que no Japão se designa Engawa – o espaço da relação entre o edifício e o Jardim.