Plantas

Simbologia e outras curiosidades sobre o crisântemo

O crisântemo é uma flor antiga e elegante, cultivada há mais de dois mil anos no Oriente. Os japoneses, que fizeram dele o emblema do seu imperador e as suas pétalas simbolizam a perfeição.

Em agosto estas flores aparecem em grande número, refletindo o amadurecimento da estação, o resultado de todo um verão. A essência da flor é desvendada: traz à luz, algo que estava escondido.

Apesar de seu longo e ilustre pedigree, o crisântemo não chegou à Grã-Bretanha até o final do século XVIII, quando sementes e plantas foram transportadas da China por navios da Companhia das Índias Orientais. Em meados do século XIX, pelo menos vinte e quatro variedades estavam a ser cultivadas e de diferentes de formas: desde as pompom, listradas, às extravagantes ou simples. A palete de cores também era variada: com o branco torrado ao âmbar queimado. Tudo isto fez dela a flor vitoriana favorita.

Os crisântemos eram frequentemente exibidos em festas de inverno durante a temporada de caça, bem coloridos nos pórticos das casa de campo que acolhiam os convidados. De forma mais discreta, esta flor era tipicamente popular no bolso do casaco. Em casamentos, a aparição de um crisântemo branco no bouquet revelava o caráter honesto e verdadeiro da noiva. Os crisântemos aparecem regularmente em parques e locais públicos.

Diz a lenda que num cais de Londres envolto pelo nevoeiro, um crisântemo foi iluminado pela luz fria de novembro em Temple Gardens.

Na década de 1880, os franceses tinham uma mania por estas flores, e um romance de época”Madame Chrysanthème” de Pierre Loti, o crisântemo era um protagonista na narrativa de paisagens e destinos exóticos.

O livro assume a forma do diário. Retrata a história de um oficial da marinha francesa cujo navio atraca em Nagasaki para passar por reparos. Enquanto espera para navegar novamente, ele tem um romance com uma gueixa chamada Chrysanthème.

Livro “A victorian flower dictionary” de Mandy Kirkby

Gostou deste artigo?
Então leia a nossa Revista, subscreva o canal da Jardins no Youtube, e siga-nos no Facebook, Instagram e Pinterest.


Poderá Também Gostar