Hortícolas

Hortícola do mês: Alho-francês

Saiba como cultivar com sucesso esta hortícola deliciosa e cheia de propriedades medicinais, diurética, emoliente e baixa em calorias.

O Allium ampeloprasum L. grupo Porrum pertence à família das Aliáceas, que inclui a cebola, a chalota, o cebolinho, a cebolinha e o alho.

Altura: 30 cm

Época de sementeira: Pode ser semeado de fevereiro a maio, para colher no verão e outono, ou de setembro a outubro, para colher no inverno e na primavera.

Local de cultivo aconselhado: Prefere zonas e períodos mais amenos e húmidos. Depois de ter crescido, resiste a todas as geadas da época fria. Prefere solos profundos, frescos, bem drenados com pH neutro ou ligeiramente ácido (6,5-7).

Manutenção: Deve ser regado com moderação assim que as plantas se estabeleçam e pode ser regado regularmente com chorume de urtiga diluído. Para promover o crescimento do caule, pode ser aplicado fertilizante orgânico, com alto teor de azoto, na base das plantas, no final do verão ou do inverno.

Tem propriedades emolientes, dietéticas e diuréticas e ajuda a proteger o organismo de doenças cardiovasculares. Tem muito poucas calorias, é rico em vitaminas A, B e C e fibra. Tem também elevado teor de potássio e baixo teor de sódio.

Condições ótimas de cultivo

Adapta-se a qualquer clima, mas prefere zonas e períodos mais amenos e húmidos. Depois de ter crescido, resiste a todas as geadas da época fria. Prefere solos profundos, frescos, bem drenados com pH neutro ou ligeiramente ácido (6,5-7).

Tem grande necessidade de adubo orgânico, rico em azoto, que deve ser aplicado sob a forma de composto bem curtido ou fertilizantes à base de excrementos de animais. Esta cultura requer humidade constante.

Sementeira e/ou plantação

O alho-francês é semeado preferencialmente em viveiro, embora possa ser semeado no exterior, numa zona reservada. As plântulas podem ser transplantadas para local definitivo quando atingirem pelo menos a grossura de um lápis.

Durante esse processo devem aparar-se as folhas e as raízes (deixar 2 cm de raiz e 15-20 cm de caule), deixar secar sobre o solo para endurecer. Ao fim de dois dias, colocar as plântulas em covas fundas (cerca de 15 cm) e estreitas, para as proteger da luz e produzir caules grandes e mais brancos, com espaçamento de 10 x 35 cm.

A raiz deve ficar no fundo da cova e a ponta do coração do alho francês deve estar ao nível do solo. Cobrir o solo entre as linhas com composto, palha e ervas secas.

Pode ser semeado de fevereiro a maio, para colher no verão e outono, ou de setembro a outubro, para colher no inverno e na primavera.

Rotações e consociações favoráveis

Precedentes culturais favoráveis: curgete, couve, brócolos, couve-de-bruxelas, tomate, beringela.

Precedentes culturais a evitar: cebola, chalota, alho.

Consociações favoráveis: cenoura, aipo, espinafre, morango, tomate, alface, cebola, erva-benta, funcho, agrião, espargo. A cenoura afasta o verme do alho-francês ao mesmo tempo que esta cultura afasta a mosca que afeta a cenoura.

Consociações desfavoráveis: beterraba, feijão-verde, ervilha, repolho, salsa, couve-rábano.

Cuidados culturais

O alho-francês é uma cultura relativamente fácil de manter e fácil de cultivar. Deve ser regado com moderação assim que as plantas se estabeleçam e pode ser regado regularmente com chorume de urtiga diluído.

Para promover o crescimento do caule, pode ser aplicado algum fertilizante orgânico, com alto teor de azoto, na base das plantas, no final do verão ou do inverno.

Colheita

O ideal é colher o alho-francês quando este atingiu o seu pico de desenvolvimento, que é cerca de 4-5 meses após a sementeira. No entanto, podem ser deixados no solo durante mais tempo, estendendo a sua colheita ao longo de vários meses.

Estes caules não duram muito tempo armazenados, pelo que devem ser colhidos à medida que sejam necessários para consumo. No entanto é necessário ter atenção às plantas semeadas por volta de abril/ maio e colher antes da primavera para evitar que espiguem.

Sabia que?
Para que os caules fiquem brancos, estes devem ser cobertos com terra — a esta técnica chama-se amontoa.

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